Uma calçada em que os pedestres não conseguem passar ou trafegar. É assim que se encontra a via de passeio da rua Edmundo Vasconcelos, onde está localizado a Escola Estadual Jaques Maritain. “O mato tomou conta da calçada. Cadeirante ou carrinho de bebê já não passam por aqui”, queixa-se o aposentado Rogério Francisco.
Com a calçada coberta de mato em ambos os sentidos, pedestres precisam dividir espaço com carros, ônibus e caminhões no trecho que é unificado com a Via Anchieta. Moradores contam que os horários de pico do trânsito são os mais perigosos para quem passa pelo local. “As crianças que seguem para as escolas próximas se arriscam e outros pedestres fazem o mesmo, como se fosse uma ‘roleta russa’”, disse João Paulino.
Para Vânia Dias, a situação é injusta, já que o munícipe é obrigado a cuidar da sua calçada e neste caso, a Prefeitura de São Paulo não cumpre suas exigências. “Os proprietários são responsáveis pelo trecho de calçada em frente a sua casa. Já consertei minha calçada três vezes por causa de uma árvore plantada pela Prefeitura. Agora, neste caso que é necessário apenas cortar o mato? A Prefeitura tira o corpo fora. A prioridade é o miolo do Ipiranga, próximo a Estação de Metrô do Sacomã. O resto é esquecido, ou fazem apenas as vias principais e nunca mais voltam”, disse Vânia.
