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Comércio do Ipiranga reabre após dois meses fechado

Com as portas fechadas há 78 dias, o comércio de São Paulo iniciou nesta quarta-feira (10) uma nova jornada. Com um protocolo de segurança e exigências rígidas, os lojistas da região do Ipiranga iniciaram abertura de suas lojas. A maioria retorna as atividades na esperança de evitar um prejuízo maior: o fechamento por completo.

O funcionamento do comércio de rua, nesse primeiro momento, será das 11h às 15h. No caso dos shoppings centers, a liberação ocorre nesta quinta-feira (11). Tanto na rua quanto nos shoppings, as lojas respeitarão o limite de funcionamento máximo por dia, para evitar aglomeração.

No primeiro dia de funcionamento, principalmente na rua Silva Bueno, a maioria optou por fazer limpeza e ajustar vitrines, visando o movimento do dia dos namorados. Os consumidores apareceram mas sem o mesmo “apetite” para as compras de antes da pandemia. Isso fez com que a estimativa de vendas fosse reduzida, chegando a casa dos 45% em relação ao mesmo período do ano passado.

Armando, o popular Armandinho, comerciante há mais de 30 anos estabelecido na rua Silva Bueno, seguindo todas as exigências sanitárias de segurança, abriu sua loja, a Monumento Esporte, às 11h, mas até as 14h ainda não havia recebido a visita de um único cliente. Demonstrando muita preocupação, principalmente com a sobrevivência dos pequenos e médios empresários do setor, Armandinho lamenta a falta de apoio do Governo. “Estamos perdendo milhares de vidas para o covid-19. Estamos perdendo milhares de pequenas e médias empresas, que é o setor que mais emprega no Brasil e com isso milhares de empregos, e o Governo está demorando para tomar medidas de apoio para que possamos continuar trabalhando, pagando impostos e gerando empregos”, disse.

Em conversas com empresários do comércio, ele ficou sabendo que, só na Silva Bueno, mais de 20 não vão conseguir reabrir seus estabelecimentos. Ele diz que, além da falta de apoio do Governo Federal e Estadual, o Municipal também não acenou com medidas de apoio aos pequenos empresários. “O IPTU continua vencendo e não temos como pagar, assim com os impostos municipais e estatuais. Cuidar da saúde é fundamental, mas a lotação dos hospitais e a falta de estrutura, mostra que também não cuidamos da saúde. Para onde foram nossos impostos, que pagamos religiosamente todos os meses?”

Na Silva Bueno e na avenida do Cursino, os lojistas tomaram as medidas sinalizadas no protocolo exigido pela Prefeitura, como distanciamento social, higiene, sinalização de ambientes, orientação dos clientes e dos trabalhadores, além de álcool gel para uso de todos na entrada dos estabelecimentos. Já muitas pessoas continuam andando pelas ruas sem máscara, que é uso obrigatório todos.
Os empresários garantiram que tudo está sendo feito dentro das normas do protocolo.

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14 Comentários

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