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Sabesp confirma despoluição do Riacho Ipiranga até 2022

A Sabesp reafirma o compromisso de despoluir o Córrego Ipiranga até setembro de 2022, quando será celebrado o aniversário de 200 anos da Independência do Brasil. O término das obras no prazo previsto visa também à reabertura do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que está fechado ao público desde agosto de 2013. A empresa de saneamento é uma das patrocinadoras do projeto de restauração do edifício histórico, para a qual disponibilizou R$ 12 milhões.
A Bacia do Ipiranga nasce no Jardim Botânico, no interior do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), e deságua no rio Tamanduateí, afluente do Tietê. Ela já está saneada em cerca de 98%. Os 2%restantes correspondem a pontos em que a implantação da infraestrutura de saneamento é mais complexa, por questões sociais (área de ocupação irregular) e topográficas (altura do imóvel inferior à altura da rede cxoletora). A Sabesp acredita que o cronograma não será alterado. Diz ainda que, dependendo do andamento das ações, o prazo pode até ser antecipado.
O problema é mais acentuado no Córrego Cacareco, que, após percorrer quase 2 km, desemboca no Córrego Ipiranga na altura do viaduto Aleomar Baleeiro, à entrada do PEFI. O Cacareco recebe o esgoto de dois mil 260 imóveis, o que faz com que a água do Córrego Ipiranga seja esverdeada e malcheirosa. Parceiras no programa “Córrego Limpo”, a Sabesp e a Prefeitura de São Paulo terão de decidir como transpor o obstáculo criado pela ocupação irregular e moradias erguidas sobre os rios. Uma das opções seria a remoção das famílias ali residentes, reassentando-as em outro local. A possibilidade de isso acontecer é quase nula e, tanto a companhia de saneamento quanto a gestão municipal aceitam como certo o plano B: a instalação de um cano subterrâneo que consiga receber o esgoto de 70% da área. Os 30% devem permanecer no leito do Córrego Ipiranga. Serão implantados coletores-tronco, redes coletoras de esgoto, interligações e regularização de ligações.
Moradores da favela Fazendinha, às margens da Rodovia dos Imigrantes, já foram favorecidos com a regularização do abastecimento de água. Com o término previsto para o final do ano, estão em andamento as obras de esgotamento, que já começam a trazer benefícios para os cerca de 660 moradores. O esgoto ia para uma galeria feita manualmente pela própria comunidade e, agora, vai para a rede de tratamento.
A limpeza e a urbanização do Córrego Ipiranga integram o “Córrego Limpo”, programa realizado desde 2007 pela Sabesp, em conjunto com a Prefeitura.

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8 Comentários

  1. Até 2022? Acho bem difícil, visto que passei hoje por ele hoje (20/05/2021) e está ainda com cheiro de esgoto e lixo. É como prometiam nos anos 90 que o Rio Tietê na capital seria despoluído até o ano 2000…

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