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Atendimentos a mulheres vítimas de violência cresce na pandemia

No ano que ficou marcado pela Covid-19 e os impactos causados pela pandemia no mundo e no Brasil, a violência contra a mulher também provocou preocupação. Em 2020, apenas na cidade de São Paulo um total de 24.113 mulheres foram atendidas nos 12 equipamentos que compõem a rede de proteção a mulheres vítimas de violência da Prefeitura, incluindo a Casa da Mulher Brasileira, que funciona todos os dias, 24 horas, no Cambuci.

Em março, ainda antes da pandemia do coronavírus, 2.886 mulheres procuraram os serviços. Já no período mais rígido da quarentena, em abril e maio, houve queda acentuada, de 65% nos atendimentos, para 1003 em abril e 1000 no mês de maio. Em junho houve uma ligeira recuperação na procura pelos serviços com 1420 atendimentos, representando elevação de 41% em relação aos meses anteriores, mas ainda muito abaixo dos patamares anteriores. A curva voltou ao patamar de mais de 2000 atendimentos em julho onde se manteve subindo gradualmente até novembro, o pico do ano passado com 2890 atendimentos.

Analisando estes dados, a Prefeitura implementou ações para reforçar o suporte às mulheres vítimas de violência doméstica, com a ampliação dos canais de denúncia pelo Disque 156, com a concessão do auxílio hospedagem e por fim, com a inauguração do Posto Avançado de Apoio à Mulher na estação Santa Cecília, da linha 3 Vermelha do Metrô.

No total, são 13 serviços da SMDHC em pleno funcionamento: quatro Centros de Referência, cinco Centros de Cidadania da Mulher (das 10h às 16h), a Casa da Mulher Brasileira que atende 24 horas por dia, inclusive sábados e domingos, e possui alojamento provisório, as Casas de Abrigo e de Acolhimento Provisório que possuem 20 vagas cada, e o Posto Avançado no Metrô Santa Cecília.

A mulher vítima de violência, seja psicológica, física, moral ou que tenha sofrido qualquer outro tipo de agressão, é atendida no local por uma equipe especializada composta por assistente social e psicóloga que faz uma escuta qualificada, a orientação e possível encaminhamento a um dos equipamentos da rede de proteção à violência contra a mulher.

Para a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto, os números do ano passado reforçam a necessidade de seguir com ações ainda mais efetivas para que as mulheres busquem por ajuda. “É importante que as mulheres saibam a estrutura que elas têm à disposição pela cidade de São Paulo, e onde ela pode procurar ajuda para quebrar o ciclo de violência. Elas precisam saber que não estão sozinhas”. Claudia afirma ainda que em 2021 a secretaria permanece focada na conscientização sobre o machismo estrutural, uma das raízes do problema, e atenta às oportunidades de ampliação da oferta de serviços.

A Casa da Mulher fica na Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci.

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