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Zoológico completa 60 anos de atividades de portas fechadas

Próximo de comemorar 60 anos de existência, no dia 16 de março, o Zoológico de São Paulo, pela primeira vez fechou suas portas para o público em toda a sua história. No dia 23 de janeiro deste ano, a Secretaria da Saúde realizou a suspensão da visitação às instituições localizadas no PEFI – Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, incluindo o Zoológico de São Paulo e o Zoo Safári, como medida preventiva contra a febre amarela. Um dia antes, no dia 22 de janeiro, aconteceu a confirmação do primeiro registro de morte de um macaco por febre amarela no PEFI.
Desde o início do monitoramento dos grupos de primatas no PEFI pela equipe do Zoo, em novembro de 2017, até 25 de fevereiro de 2018, foram encontrados dez macacos de vida livre que vieram a óbito e um indivíduo que está recebendo os cuidados da equipe de Médicos Veterinários do Zoo, porém, com diagnóstico negativo para a febre amarela. Dos dez encontrados, apenas um macaco foi diagnosticado com febre amarela. Nos dias 26 e 27 de fevereiro, outros dois macacos foram encontrados com atividade reduzida em área de mata no PEFI e estão recebendo assistência da equipe técnica. Amostras foram coletadas e encaminhadas para análise do Instituto Adolfo Lutz.
Outras medidas internas também foram adotadas, de forma inédita, para proteção da população de primatas cativos como, por exemplo, a aquisição e contratação de serviços para a produção das estruturas e instalações de telas mosquiteiros em áreas de cambiamentos e recintos de primatas, além da transferência de animais para espaços mais protegidos nos bastidores do Zoológico.
No total, foram cerca de 2.000 m² de áreas teladas, instaladas nos espaços onde estão os macacos-barrigudos, muriqui, micos-leões, macacos-prego, entre outros, compreendendo os animais do Zoológico, Zoo Safári e CECFAU. Para atender a esta demanda, o recurso utilizado foi de aproximadamente R$ 60 mil sendo integralmente oriundo de receita própria.
Referente ao fluxo de visitação do Zoológico de São Paulo, informou que “se trata de algo sazonal, entretanto, a média mensal esperada é de 100 mil visitantes, sendo que a expectativa para o período de férias era que esse número fosse até 30% maior. No mês de janeiro, até o dia 22, o Zoológico havia recebido 70 mil visitantes. A expectativa de receita para o mês era algo em torno de 3 milhões, porém, o acumulado até a data de fechamento do Parque foi de 1.8 milhões, aproximadamente”. Sobre a perda na arrecadação com um mês de interdição, a Fundação deixou de arrecadar 3 milhões, considerando a receita vinda de bilheteria e permissionários.
A reabertura do Zoológico de São Paulo e Zoo Safári depende exclusivamente da autorização da Secretaria da Saúde.

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