Virada Cultural na região teve Moraes Moreira e Katinguelê

A 15ª edição da Virada Cultural superou as expectativas dos organizadores e, animado com o resultado da iniciativa, o prefeito Bruno Covas sinalizou com a possibilidade de pleitear a entrada da maratona no Guinness, o livro dos recordes, como o maior festival 24 horas do mundo. Foram mais de 1.200 atividades, distribuídas por 250 pontos da cidade e assistidas por cerca de cinco milhões de pessoas – dois milhões a mais que em 2018.
Os artistas com o nome em alta na mídia foram escalados para a região central de São Paulo, mas nem por isso os bairros foram abandonados. Cantor e compositor com uma legião da fãs, Moraes Moreira esquentou a fria noite de sábado (18) no CEU Parque Bristol. O grupo de pagode Katinguelê animou o CEU Meninos, no domingo (19). A Casa de Cultura Chico Science, o Sesc Ipiranga e a Biblioteca Temática Roberto Santos também estavam no roteiro da Virada.
O Sesc Vila Mariana concentrou boa parte da programação no bairro. Destaques para eventos voltados para o cinema e também encenações de textos para crianças e adolescentes. O Centro Cultural São Paulo, no Paraíso, teve uma programação voltada para a obra cinematográfica de Quentin Tarantino e o que há de mais expressivo no cinema japonês. A literatura, o grafite e o hip hop estiveram presentes na Biblioteca Viriato Corrêa, na Vila Clementino. A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo já começou a elaborar a 16ª edição da Virada Cultural, que vai ocorrer em maio de 2020.