Blocos prometem arrastar multidões

O Bloco da Ressaca é uma espécie de prova de resistência e, no sábado (15), mais uma vez vai testar o fôlego dos foliões do Cambuci. Será o 36º desfile do cordão e, como de costume, os participantes vestirão a melhor fantasia, farão “guerra” de lança spray, mas o mais importante é que irão se divertir de montão. Eles irão percorrer por cerca de duas horas as ruas do bairro ao som de marchinhas antigas, axé music, pagode e outros gêneros musicais dançantes.
A concentração será a partir das 14h, no largo do Cambuci, onde o trio elétrico começará a embalar os presentes. O caminhão será ocupado uma banda baiana e por belas mulheres. Os músicos farão o esquenta, enquanto os moradores da região e de outros bairros da cidade de São Paulo se aglomeram no largo e também nos bares próximos, à espera do desfile. O horário previsto para a largada é 15h.
Os participantes do Bloco da Ressaca irão percorrer as ruas Luís Gama, Cesário Ramalho, Barão de Jaguara e Silveira da Mota. Moradores dessas vias costumam aguardar na porta de casa a passagem do cortejo e também entram no ritmo da festa: eles acenam para as pessoas, cantam, dançam e distribuem contes e serpentinas.
Quem não puder aproveitar a folia no sábado, o Bloco do Fico já esquentou a bateria e, no domingo (16), vai animar os foliões do Ipiranga. Mais uma vez, o cordão vai reunir os moradores da região em atrações diversas e também contará com a presença de pelo menos oito artistas conhecidos, ex-jogadores de futebol e uma ala de passistas. Serão cerca de 30 garotas das principais escolas de samba de São Paulo.

Um dos pilares do Bloco do Fico é a inclusão social, trabalho desenvolvido nos oito anos de existência da agremiação. A campanha de ajuda às instituições parceiras continua e a direção do cordão pede aos participantes que levem um litro de leite. A quantidade arrecadada será destinada aos alunos do Instituto Padre Chico, da APADE, ADEFAV, IPDA Anhanguera, APABB e também do instituto Kido-No Ie, que cuida de pessoas com deficiência intelectual. O cordão conta com o apoi da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, comandada por Cid Torquato.
O cantor mais uma vez será Ernesto Teixeira, intérprete dos sambas da Escola de Samba Gaviões da Fiel, e o ritmo ficará a cargo da bateria da Imperador do Ipiranga. A novidade é que este ano a saída não será na rua dos Sorocabanos, junto ao portão do Parque Independência, mas da rua Silva Bueno, esquina com a Leais Paulistanos. A concentração será a partir das 13h, e a largada, às 15h.

Os moradores da Vila Carioca e de bairros no entorno estão aguardando ansiosamente a chegada do sábado (15), dia em que o Bloco do Onze fará o 11º desfile. O cordão costuma reunir dois, três mil foliões, mas este ano a expectativa é de que leve mais de cinco mil pessoas às ruas da região.
A agremiação se orgulha de promover um Carnaval familiar e de atrair para suas apresentações gente de todas as idades e de todas as classes sociais. É grande, por exemplo, o número de crianças e de representantes da terceira idade entre os participantes. O bloco leva uma alegria contagiante à população e também demonstra união. O Bloco do Onze surgiu em 2008, e tem origem em um dos principais times de futebol da cidade de São Paulo, o XI Primos, fundado em 1951. O objetivo era participar da festa de forma organizada e oferecer um lazer saudável aos associados, familiares e simpatizantes do time de futebol. E assim foi feito. O cordão passou a desfilar no sábado que antecede o Carnaval, ao som de marchinhas, sambas de enredo das escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro e até samba-rock.
Um trio elétrico é responsável pela música que embala os foliões, desde a concentração, às 14h, em frente à sede do XI Primos, na rua Amadis. A bateria e passistas da Escola de Samba Imperador do Ipiranga também marcam presença e acompanham o cortejo pelas ruas Lord Crockane, das Municipalidades, General Lecor e Auriverde. Os participantes podem comprar a camiseta oficial do bloco ou vestir a fantasia com a qual se identificam.