Rotatória pequena preocupa moradores

A “nova rotatória” implantada há aproximadamente dois meses no cruzamento entre as ruas Lord Cockrane e Cipriano Barata, após obras de recapeamento, está preocupando os moradores da região por ser muito menor do que a anterior e mais perigosa, uma vez que, por conta do seu tamanho, não obriga que os veículos que trafegam pelo trecho diminuam a velocidade.

“Essa rotatória era bem grande, então obrigava os carros a “fazerem uma curva”, diminuírem a velocidade para passar nesse cruzamento. As pessoas sobem a Lord Cockrane em velocidade bem alta, então obrigava todo mundo a reduzir e ter mais cautela”, contou Bianca Perez, moradora vizinha do trecho citado. Ela e seu marido são motoristas.

“Após o recapeamento, eles diminuíram bastante a circunferência da rotatória, permitindo que os motoristas andem em linha reta no cruzamento entre a Lord e a Cipriano Barata, sem necessidade de diminuir para fazer a curva e passar pela rotatória, então isso aumentou bastante o risco”, disse ainda Bianca.

Perez salientou também o fato de a região ter muitas escolas no entorno, o que ocasiona ainda mais perigo. “é importante falar que tem bastante escola na região, inclusive, no quarteirão, então eu acho bem perigoso o fato de essa rotatória estar bem menor e ocorrer um atropelamento ou até um acidente”, disse.

Um acidente ocorrido na manhã do dia 2 de maio, envolvendo dois veículos no cruzamento citado, deixou ainda mais os moradores com receio e preocupação. Segundo a munícipe vizinha, não foi a primeira colisão, na região desde a implantação da nova rotatória.

Alexandre Maciel Dias Pereira é morador do Ipiranga e trabalha de moto vendendo brigadeiros. Para ele, a nova rotatória diminuída “está causando acidente e mais perigosa”, principalmente pelo fato de os motoristas não respeitarem o trânsito. “Alguma coisa precisa ser feita para aumentar de novo o tamanho”.

A equipe de reportagem do Jornal Ipiranga News entrou em contato com a CET para compreender o motivo de a rotatória ter diminuído tanto de tamanho e foi informada de que, a responsabilidade, neste caso em específico, seria da Sabesp, uma vez que a empresa realizou serviços no local, e assim, ela quem deve recompor o asfalto e a sinalização a partir de um projeto elaborado pela Companhia de Engenharia de Treáfego.

Em nota, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo confirmou a realização de melhorias na rede de água com reposição do pavimento asfáltico no local, refazendo, também, a sinalização da via, conforme padrões estabelecidos pela CET.