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Residências no Jardim da Saúde estão sendo invadidas

Roubos e furtos a residências viraram rotina no Jardim da Saúde e os moradores como medida de segurança estão evitando até deixar a casa vazia, mesmo que por pouco tempo. Domingo (21), na rua Bento de Faria, os ladrões arrombaram o portão de entrada de uma casa, o portão intermediário e uma porta de madeira, destruindo vários cadeados para entrar no imóvel.
No dia seguinte, na manhã de segunda-feira (22), os moradores de um sobrado na rua Juvenal Galeno foram surpreendidos por um barulho e foram ver o que acontecia. Eram bandidos tentando arrombar o portão. A Polícia Militar foi acionada e impediu o assalto. O dono de um Voyage prata não teve a mesma sorte. Ele teve o carro levado por dois assaltantes no domingo (22) quando chegava em casa.
A situação é tão dramática que, há cerca de três meses, até motoristas de aplicativos estão recusando corridas com pontos de partida ou chegada no Jardim da Saúde. “Chamei um Uber, estranhei o valor e o motorista me informou que estão cobrando 40% a mais para o nosso lado e 100% a mais para a avenida Bosque, perto do OEMAR (Organização Educacional Margarida Maria)”, disse uma integrante do grupo de WhatsApp Jardim da Saúde – Segurança. “Na volta, ele avisou que estava desligando o app e só iria religar quando saísse daqui”, acrescentou a moradora.
O trecho citado fica na altura do número 1.550 da avenida Bosque da Saúde, próximo à rua Francisco Gomes da Silva Prado. A via serve como rota de fuga dos assaltantes e é tida pelos policiais da 3ª Cia do 46º BPM/M como “calcanhar de Aquiles” do bairro.
A violência atingiu índices incontroláveis na região e, aterrorizados, dezenas de membros do grupo de segurança postam a todo instante relatos de roubos e tentativas em várias ruas do bairro. Os ataques ocorrem a qualquer hora do dia, sobretudo em pontos de grande circulação de veículos e pessoas, como é o caso do cruzamento entre a avenida Presidente Tancredo Neves e rua do Boqueirão.
A esquina fica perto dos terrenos do IPRESP (Instituto de Previdência do Estado de São Paulo). As áreas deveriam ser destinadas à construção de casas para funcionários públicos, mas há décadas estão abandonadas.

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