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População cobra abertura de Unidade de Saúde na região

Os cortes nos investimentos sociais estão atingindo em cheio a saúde, que já não estava muito boa. Nos primeiros meses do ano, de acordo com o Relatório Quadrimestral de Gestão apresentado na Câmara Municipal em maio, foram congelados R$ 1,8 bilhão de reais na saúde. Ou seja, esse dinheiro foi arrecadado pela Prefeitura de São Paulo, mas não foi investido no setor destinado.
As consequências estão visíveis pelo bairro. Na comunidade de Heliópolis isso significa ameaça de fechamento de postos de saúde e a não abertura de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) prevista na Estrada das Lágrimas, 1604. “A prefeitura alugou o prédio para funcionamento da nova UBS Sacomã em novembro de 2015, e gasta por volta de R$ 35 mil de aluguel. Isso, somado aos custos com vigilância e manutenção, significa um gasto em torno de R$ 40 mil todo mês. Mas até hoje, essa nova UBS não foi aberta”, afirma Manoel Otaviano da Silva, diretor da UNAS e conselheiro municipal de Saúde. Se a gente multiplicar 24 meses de aluguel, pagos até o momento, foram gastos R$ 840 mil reais com o imóvel que segue fechado e com a fachada pichada.
Outra promessa de UBS na região estava prevista para o local em que funciona o CAPS 3, na rua Comandante Taylor, mas até agora nada.
Moradores do Parque Bristol, Jardim São Savério e Vila Morais tembém correm o risco de ficar sem a AMA Parque Bristol. A situação é preocupante. Além das obras paradas, unidades não inauguradas e ameaças de fechamento, faltam medicamentos nos postos da região.
Em contrapartida o Secretário Municipal da Saúde de São Paulo, Wilson Pollara, admitiu que as AMAS não serão fechadas e sim transformadas em Unidades de Estratégias de Saúde da Farmácia, Ambulatórios de Especialidades e Unidades de Pronto Atendimento. Porém, Pollara afirma que a estrutura vai continuar no mesmo lugar e o atendimento será feito com mais qualidade”.

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