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Padre Brito, há mais de 50 anos dedicando sua vida ao Ipiranga

Nome reconhecido e admirado por todos os cantos do bairro, Antônio de Lima Brito, ou Padre Brito, hoje com 83 anos, recorda com carinho toda sua trajetória pelo bairro, além de trabalhos realizados por ele e também seus moradores, os quais sentem muito carinho e admiração por ele.

Prova disso eram as missas celebradas por Brito, as quais, estavam sempre lotadas de devotos à São José e também ao próprio padre, famoso também, por realizar trabalhos comunitários e em defesa de moradores de rua, pelos quais, luta até hoje.

“Eu aprendi muito. Para mim o foco é o ser humano”, destacou Brito, à reportagem, salientando que pediu médico aos paroquianos para os moradores de rua e sua demanda foi atendida.

Brito salienta ainda que este desejo em ajudar os menos favorecidos adveio de sua família, a qual sempre ensinou o feito. “Minha família tinha quatro colunas para vida: Deus, família, trabalho e escola.

Advindo de Camocim, no interior do Ceará, Brito chegou no Ipiranga e 1959, para ser trabalhar nas feiras como camelô e foi no bairro onde fez amigos, trabalhou e encontrou sua verdadeira vocação: ser padre. O desejo também adveio de seus genitores, junto aos 15 irmãos de Brito, celebraram sua vontade.

Mas antes mesmo de encontrar-se, Brito arrumou um emprego em uma indústria na Rua do Manifesto, onde ficou por um tempo, até entrar para o seminário em 8 de março de 1963, onde permaneceu por 12 anos estudando o dia inteiro para tornar-se padre.

O padre ainda encontro tempo para realizar duas faculdades: filosofia e teologia para depois ordenar-se, partindo para Guarulhos, onde realizou seu noviciado. No Ipiranga, realizou um Seminário na Rua Lino Coutinho, prédio onde hoje está localizada a sede da Subprefeitura do bairro.

Após andanças e outros trabalhos realizados, foi em 1992 que Brito assumiu a Paróquia São José, por onde permaneceu durante 10 anos e meio como Pároco e onde frequenta até hoje, continuando a morar no bairro e consolidando cada vez mais sua história no bairro.

“O Ipiranga é o meu Ceará. O sotaque eu aprendi aqui [no bairro]. Eu fui inserido na cultura paulistana aqui no Ipiranga”, se declarou. Para o padre, ainda, os ipiranguistas significam “minha família”. “Eu estou aqui há mais de 50 anos, então, São Paulo para mim é o Ipiranga”, disse.

Brito também realizava muitos trabalhos dentro das residências pelo bairro, o que continua fazendo até os dias de hoje, cultivando ainda mais os corações ipiranguistas.00

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