Neste final de semana (sábado e domingo) as famílias visitantes do Museu de Zoologia da USP puderam participar de uma caçada aos bichos, onde as crianças a partir de pistas tinham que encontrar os animais destacados em uma folha de papel e assinalar cada bichinho encontrado.
A atração faz parte do programa educativo do Museu e contagiou os presentes. “A gente tem os itens para as crianças conhecerem mais sobre os bichos do MZUSP. A gente tem algumas dicas e as crianças durante a exposição procuram, para ficar uma coisa mais interativa”, contou Karina Machado, atuante no local.
“É uma proposta mais interativa para elas (crianças), para elas aprenderem mais sobre os animais”, destacou, ainda, Machado. Emanuely de Jesus é estudante de geografia, também trabalha no Museu e estava na equipe que comandava a caçada. Na minha percepção a importância desse tipo de atividade que tem uma ótica mais interativa é fazer com que as crianças olhem para o Museu, a exposição, de uma ótica diferente, não apenas olhando os bichos, mas a partir das características que eles têm e através das características que eles têm poder reconstituir a imagem de um animal por completo”, afirmou. Talvez por essa ótica, talvez, seja um pouco mais fácil associar as características dos animais com a espécie em si, então, acredito que é uma forma diferente de educar, que é legal, completou.
Diene Bauer, 42 anos e Kelisson Vieira Soares, 43 anos, moram no Morumbi, ficaram sabendo do caça aos bichos e levaram sua filha Isebele, e uma amiguinha da escola, Hadasha, ambas com 5 anos, para brincadeira que ajuda a ensinar. É muito importante porque contribui para o desenvolvimento delas né? Então eu acho bem legal”, disse Diene, frisando ainda a importância de o acontecimento tirar um pouco as crianças do mundo virtual. E é bom porque as crianças hoje em dia estão muito ligadas só em tecnologia, celular, televisão, tablet, então é legal isso”, pontuou. “Lembra a nossa infância”, salientou.
Kelisson compactua do pensamento da esposa e conta que estudou durante cinco anos na antiga Universidade São Marcos, mas nunca esteve antes no Museu. Remete a nossa infância. Ajuda muito a estimular elas, ficam bem interessadas”, apontou, dizendo ainda que as meninas estavam quase dormindo antes de chegarem no local, mas posteriormente se animaram com o caça.
Ao serem perguntadas pela reportagem sobre se elas estavam gostando da ação, as pequenas responderam com sorrisos alegres estampados no rosto: “Sim! ”.
“O Museu está aqui faz tempo e a gente nunca veio, aí, por ter essa ação que agente acabou vindo, então isso despertou a curiosidade neles (crianças). De fazer a caçada foi o que estimulou”, destacou à reportagem Ilka Correa, 45 anos, que estava no local.
Ao final da caçada, que acontece algumas vezes ao ano, brindes foram entregues à criançada.