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Ipiranga cria núcleo de Ações Afirmativas

A Subprefeitura Ipiranga começou 2020 inovando: desde o dia 21, colocou em prática o Núcleo de Ações Afirmativas, que tem por objetivo promover oportunidades de sensibilização e interação com temas referentes ao combate de discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ousocial, e visa aumentar a participação de minorias no processo político e reconhecimento cultural nos distritos Cursino, Ipiranga e Sacomã.
O Núcleo foi objeto de portaria publicada no Diário Oficial do município e está em consonância com a atuação do Prefeito Bruno Covas em transformar São Paulo na cidade símbolo da luta pela democracia. É formado por membros da Subprefeitura e propõe o apoio da sociedade civil e de outras secretarias municipais, a depender da temática escolhida.
“O engajamento a temas pertinentes aos direitos humanos foi prática da nossa gestão em 2019. Como grandes exemplos, tivemos o Ciclo Lilás, que promoveu atividades socioculturais voltadas ao público feminino em agosto, e a roda de conversa sobre racismo, em novembro, com pautas relacionadas ao contexto dos 300 anos de escravidão no país e suas marcas nos dias atuais.”, destacou Caio Luz, subprefeito do Ipiranga.
No decorrer de janeiro deste ano, mesmo antes da formalização do Núcleo, a subprefeitura tratou a saudade sob diversas óticas. Foram abordados temas como a imigração, o servidorismo público e a deficiência adquirida.
O resultado do trabalho foi visto na manhã desta quarta-feira (29) quando foi promovido um encontro para homenagear três figuras de extrema identificação com a região e que se enquadram na temática da saudade.
A italiana Natalina Berto, fundadora das Obras Sociais do Jardim Clímax e peça fundamental para o desenvolvimento do bairro, “não fiz nada sozinha, outras italianas me ajudaram e também a comunidade atual. Agradeço a todos das Obras Sociais”, disse Natalina.
O escritor Jacob Murahovschi, ipiranguista e que com maestria contou as histórias do Clube Atlético Ypiranga (CAY). Com seu falecimento há alguns anos, Jacob foi representado por seu filho Vitor. “Meu pai era melhor do que eu para falar e contar histórias, mas tenho certeza de que ele ficaria muito feliz com o reconhecimento pois o Ipiranga foi a vida dele. Eu não vivo no Ipiranga, mas tenho muito amor pela região e pela história do meu pai”, explicou emocionado Vitor.
Figura muito conhecida no bairro, Sergio Yamada, que por toda a vida no Ipiranga dedicou-se à forma que melhor amenizamos a saudade, as fotografias. “Cheguei aqui nos anos 1950, aqui me casei, e sempre lutei pela fotografia e pelo bairro. Tudo que tenho, devo ao bairro e, em nome da minha família, agradeço”, afirmou Sergio no encontro.

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