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Encontro de carros antigos reúne apaixonados pelo automobilismo

Domingo (3), aconteceu mais um encontro “Artes, Antigos & Amigos no Ipiranga”, evento gratuito organizado pela Escola de Restauração de Veículos Antigos, do Clube do Carro Antigo do Brasil (CCA), e pelo Centro Técnico Templo da Arte, escola exclusiva de Restauração de Peças de Arte. O evento teve início às 10h30, no Templo da Arte, na Rua Costa Aguiar, 1013, quase esquina com a Rua dos Patriotas. Durante o encontro, houve exposição de carros antigos, vistoria de Placa Preta, feira de artes & antiguidades, cineclube, audições musicais e visitas monitoradas nos ateliês de Restauração de Artes, para conhecer as técnicas de restauração de telas, vitral, esculturas, instrumentos antigos de madeira, entre outras.
Um dos destaques desta edição foi o cineclube Jornada de Cinema Templo da Arte, que apresentou o filme “Jogada de Gênio”, de 2008, dirigido por Marc Abraham e estrelado por Greg Kinnear.
Para Carlos Castilho, designer automotivo, professor universitário há mais de 20 anos e responsável pela disciplina História do Automóvel, na Escola de Restauração de Veículos Antigos, ambas as escolas se preocupam em disseminar a cultura da restauração e preservação da história. “O Templo da Arte dedica-se a recuperação e preservação de obras artísticas, literárias, arquitetônicas e de design. O trabalho que desenvolvemos no Clube do Carro Antigo do Brasil segue a mesma linha, só que com foco na mobilidade. Sendo assim, vemos como natural o estabelecimento de um regime de colaboração entre as duas instituições, com enorme potencial para trocas de informação técnica e humana”, explica Castilho, que acrescenta: “quem mais tem a ganhar com o fato é a sociedade, pois temos a certeza de que essa parceria iniciada agora nos ajudará no aperfeiçoamento das técnicas de preservação e restauro, bem como no amadurecimento de nossa visão sobre esse importante aspecto da vida cultural, que é a preservação da memória para as futuras gerações”.
O professor Dr. Sergio Vizzaccaro Amaral, coordenador de área do Centro Técnico Templo da Arte, reforça ainda que “em um País, cuja população em geral não se prima pela conservação de sua própria história, nem de seus documentos familiares, que descarta o antigo por um duvidoso ‘novo’, o ato de pensar em Preservar, Conservar e Restaurar parece insólito”.

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