A partir de 4 de novembro não haverá mais gotinhas contra a pólio por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O último caso de pólio no Brasil foi em 1989. A vacina oral com vírus vivo enfraquecido foi fundamental para eliminar a doença. Mas evidências científicas mostraram que o imunizante injetável, com o vírus inativado, é mais seguro e por isso vai ser usado em todas as doses e no reforço.
“ Com o passar dos anos, não havendo mais circulação do poliovírus selvagem, a substituição é importante porque a vacina injetável é mais segura”, explicou Jarbas Barbosa, diretor da OPAS.
A partir de novembro, as crianças vão receber as doses injetáveis da vacina contra a pólio com dois, quatro e seis meses. O reforço também injetável será aos 15 meses.
VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE
2 meses – 1ª dose
4 meses – 2ª dose
6 meses – 3ª dose
15 meses – dose de reforço
Fonte: Ministério da Saúde
O Zé Gotinha, que teve a vacina oral como inspiração, vai continuar sendo o símbolo do Programa Nacional de Imunizações.
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