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Devotos comemoram 20 anos de canonização de Santa Paulina

Os devotos de Santa Paulina têm, neste sábado, 9 de julho, muitos motivos para comemorar o dia da primeira Santa Brasileira. É que 9 de julho se comemora os 80 anos da Páscoa definitiva de Santa Paulina, que morreu em 9 de julho de 1942, e 20 anos de sua canonização, que ocorreu em 19 de maio de 2002 pelo Papa João Paulo II.
A comemoração, na Capela Sagrada Família e Santa Paulina, na avenida Nazaré, 470, começa às 5:30hs, com a celebração da primeira missa do dia. Haverá mais cinco missas às 8hs, às10hs, às 13hs, às 15hs e às 17hs, sendo que a das 8hs será celebrada por Dom Ângelo Mezzari, bispo episcopal da região do Ipiranga.
Como ocorre todos os anos, haverá, desde as primeiras horas da manhã, barracas com comes e bebes, instaladas no pátio da Igreja. Os fiéis também poderão adquirir artigos religiosos, colocados à venda pela congregação. Os fiéis também poderão fazer visitas ao memorial da santa.
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália, recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.
Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Nova Trento – Santa Catarina. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga. Recebeu apoio do padre. Luiz Maria Rossi e ajuda do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909, a Congregação cresceu nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.
Santa Paulina morreu aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heroico as virtudes de FÉ, esperança e caridade e demais virtudes.

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