Cansados com o número cada vez mais crescente de assaltos na região, os moradores da rua Cipriano Barata e Lima e Silva, passaram a se organizar, e adotaram a chamada vigilância comunitária. Essa ação consiste na troca de número de telefone e endereço dos moradores e, a partir dessa troca de informação, todos passam a serem “vigilantes” de qualquer movimentação suspeita na região.
“Foi a alternativa que encontramos para nos proteger”, diz uma moradora que participa do grupo. Ela que mora na rua Cipriano Barata, quase esquina com a Lima e Silva, afirma que a ação dos marginais obrigou os moradores a se protegerem. “Recebemos apoio da Polícia Militar e agora qualquer ação suspeita na nossa região ligamos para a Polícia que, imediatamente, manda um carro para o local. Com isso acho que já evitamos dois ou três assaltos e o melhor, agora os bandidos sabem que todos estamos unidos e atentos”, sentencia.
Os moradores também colocaram faixas na rua indicando que na região funciona a vigilância solidária. “Tem sido um alivio. Ajudamos a Polícia e a Polícia nós ajuda. Pelo menos aqui está funcionando”, afirma.
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