Cresce o número de carros abandonados

Diz o dito popular que “a mulher de Cesar não pode só parecer que é honesta. Ela tem que ser honesta”. Ao administrador público, o fato de dizer e aparecer nas redes sociais alertando que trabalha, não tem muito efeito. Ele tem que efetivamente trabalhar em defesa do interesse público. Independente de quem esteja no cargo
Infelizmente não é isso que ocorre em muitos casos. No Ipiranga, por exemplo, o que algum dia rodou por aí como um respeitável automóvel hoje é uma assombração mecânica, completamente suja e enferrujada pelas ruas do bairro. O número de carros abandonados pelas ruas da região está crescendo assustadoramente. Abandonado há 56 dias na Praça Nami Jafet, em frente ao Balneário do Ipiranga, o Fiat Uno Mille, de cor cinza, placa CRJ-8288 – São Paulo, ano 1999 modelo 2000, é o retrato do abandono em que se encontra o bairro. É o resultado da ineficiência de gestão. O veículo virou refúgio de usauários de drogas e dormitório para moradores de ruas.E o que é pior, com amplo conhecimento da Prefeitura Regional do Ipiranga, uma vez que as primeiras reclamações começaram a serem feitas há 40 dias. Até um setor com a sigla CPDU foi informado e nenhuma providência foi tomada. As desculpas são inúmeras, mas ação e trabalho, é pouco. O balneário do Ipiranga é frequentado por idosos e crianças, talvez se algum desses freqentadores for vítima de ataques daqueles que usam o veículo como refúgio a Prefeitura Regional descubra que o problema existe e que sua função é resolver, uma vez que a lei assim determina.