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Câmara abre processo para cassar Camilo Cristófaro

O processo de cassação do vereador Camilo Cristófaro foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (19). Ele foi denunciado à Corregedoria Parlamentar pela vereadora Luana Alves (PSOL) após proferir fala racista. Camilo tem sua base eleitoral no Ipiranga, onde foi acusado de agredir o chefe de gabinete da subprefeitura na gestão passada e também lançar ofensas contra uma moradora do bairro quando da visita do prefeito Ricardo Nunes.
Os seis vereadores que participaram da reunião desta quinta-feira, votaram a favor do relatório da vereadora. Luana foi uma das primeiras a protestar contra a fala de Cristófaro, que se referiu a lavar o chão como “coisa de preto” durante sessão da Câmara de São Paulo.
“Eles arrumaram e não lavaram a calçada. É coisa de preto, né”, disse o vereador, antes de perceber que seu áudio podia ser ouvido por todos que estavam no local.
Logo após a declaração, o PSB, desfiliou Cristófaro. O procedimento foi feito de forma sumária, sem necessidade de passar pelo Conselho de Ética da legenda.
Com a aprovação na Corregedoria Parlamentar, o processo de cassação agora será encaminhado ao plenário para votação de todos os vereadores paulistanos.
O presidente da Câmara, vereador Milton Leite, disse que dificilmente Camilo vai se livrar da cassação. Isso porque ele cometeu um ato gravíssimo e inaceitável pela sociedade e pelo parlamento. Milton Leite também afirmou que irá agilizar o processo de votação que irá selar a sorte do vereador. Nos corredores da Câmara 8 em cada 10 funcionários e vereadores acreditam que Camilo será cassado.

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