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Bloco da Ressaca reúne multidão nas ruas do Cambuci

O carnaval já começou para os moradores do Cambuci que estão agitando as ruas do bairro. Durante toda a tarde de sábado (3), cerca de seis mil pessoas provaram que tinham fôlego para aguentar quase duas horas atrás do trio elétrico, e seguiram o tradicional Bloco da Ressaca em seu 34º desfile nas principais vias da região.
No meio da folia era possível encontrar de tudo, o morador iniciante, o folião que ainda está com um gostinho de quero mais ainda por causa do Carnaval de 2017 e aquele que não perde uma festinha por nada, como o dentista Fabiano Tavares, que há uma década desfila no bloco. “Já tenho programado na minha agenda. Dois finais de semana são reservados para o carnaval. Um que antecede a data e o feriado. Eles são sagrados. O primeiro é dedicado aos blocos e o oficial às escolas”, afirmou Tavares que também desfila pela escola de samba Rosas de Ouro.
Na concentração que começou por volta das 13h, o trio elétrico deu um show de animação e lembrou as famosas marchinhas carnavalescas. O bloco, considerado uma das dez bandas oficiais do carnaval paulistano, tem marchinha própria, mas esse ano a temática que embalou e deu o colorido especial no grupo foi
O bloco coloriu as ruas Luis Gama, Cesário Ramalho, Barão de Jaguara e Silveira da Mota. Pelo trajeto, os moradores acenavam e cantavam junto com o público que seguia o bloco.
A folia contou com a presença do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Dirce e Celso com toda a graça e muito samba no pé, agitaram o público de todas as idades, que acompanharam o Ressaca durante todo o percurso.
Fundado em 1984 por um grupo de amigos que frequentavam o restaurante Javali, no bairro do Cambuci, o bloco desfila há 34 carnavais. São os amigos e a comunidade do bairro que ajudam a manter o bloco vivo. “O grupo foi aumentando, as ideias surgindo e fomos fazendo de acordo com que aparecia. Hoje saímos com trio elétrico de 75 mil watts, com um grupo de crianças, bateria-mirim, banda com 30 músicos e percorremos o bairro velho do Cambuci”, explica Antônio Ferreira Neto, de 70 anos, presidente do bloco.

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