46º Batalhão da Polícia Militar será transferido para o Ipiranga

Prestes a ser transferidor para um local mais espaçoso, o 46º BPM/M apresentou o balanço das operações realizadas em maio, com números surpreendentes. A unidade da Polícia Militar do Estado de São Paulo efetuou 93 prisões em flagrante, recapturou 15 procurados pela Justiça e apreendeu 11.048 quilos de drogas. Fez também 15.626 buscas pessoas, 1.191 a mais que em abril, e 8.691 abordagens a veículos, 205 a mais que no mês anterior.
Se não bastasse, as equipes do 46º BPM/M tiraram de circulação dez armas de fotos e duas armas brancas, obtendo um aumento de 80% em relação a abril. Os policiais também fizeram cinco operações bloqueio, localizaram 125 veículos roubados ou furtados, prestaram 79 auxílios ao público, lavraram 509 boletins de ocorrência (BOs) e localizaram cinco munições de diferentes calibres.
Os índices de serviços prestados à comunidade mostram uma linha ascendente, mas, com a mudança da unidade para a rua 28 de Setembro, 384, no Ipiranga, a tendência é subir ainda mais. Dois prédios vêm sendo construído no terreno, de 1.940 metros quadrados, que vão abrigar o batalhão e a Força Tática. “Vai melhorar a dinâmica operacional como um todo e, com a união de duas sedes, poderemos disponibilizar mais dez Pms para o serviço operacional”, comenta o comandante do 46º, major Flávio Baptista.
O 46º BPM/M ocupava um sobrado na Vila Monumento, enquanto a Força Tática ficava em uma casa na rua 28 de Setembro, 1259, ambos os imóveis alugados. Mas, com a mudança para uma propriedade do governo do Estado, ambos deixam o aluguel e a economia mensal será de R$ 32.500. A previsão para a construção da nova sede, com dois prédios, é de um ano. A transferência deve ocorrer no segundo semestre de 2020.
O mapa da criminalidade divulgado recentemente pela Secretaria de Segurança Pública deixou o distrito do Sacomã na incômoda posição de líder nos quesitos roubo e furto de autos e roubo a residência. Isso está incomodando o comando do 46º BPM/M, que tem realocado os ativos operacionais, no sentido de combater tais crimes. O batalhão realiza duas operações simultâneas, e diárias, na região, além dos tangíveis já existentes na companhia responsável pelo setor.
Quanto a outras modalidades de roubo, e também roubo a residência, destaque-se que a implementação do programa Vizinhança Solidária na jurisdição de todas as companhias do 46º possibilitou aos moradores compartilhar em tempo real informações sobre as ocorrências. Os casos têm acompanhamento e monitoramento dos policiais da área, propiciando uma resposta rápida e eficaz. Os Pms também ministram palestras e vão a reuniões, para tratar de assuntos referentes à prevenção primária.
A repressão aos furtos de carros e aos “pancadões” em Heliópolis encabeçam a lista de prioridades dos policiais. Quanto aos furtos, eles dizem que é difícil precisar o horário exato em que o delito, a identificação do criminoso e o modus operandi, além do fato de a maioria das ocorrências serem registradas por meio da internet. Em relação aos bailes funk, foi criada a “Operação Pancadão”, com frequência semanal, e a “Operação Mega Pancadão Heliópolis”, com frequência mensal.