Prefeitura de SP nega redução de vagas em escola na Vila Brasilina

Notícias precipitadas de que a EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Marechal Eurico Gaspar Dutra pode fechar pelo menos uma sala de aula no ano letivo de 2020 deixaram apreensivos os pais de alunos da instituição. Eles estariam até pensando em enviar à Secretaria Municipal de Educação (SMS) um abaixo-assinado para tentar evitar a desativação da classe, mas a pasta garante que isso não vai ocorrer.

As informações dão conta de que a escola teria recebido notificação da Diretoria Regional de Ensino (DRT) Ipiranga de que, devido à redução da demanda, as três turmas do 4º ano, com 24 alunos cada, passarão a ser duas, com ao menos 33 alunos, no 5º ano. Os mais prejudicados seriam estudantes com necessidades especiais.

A SME informou por meio de nota que não está previsto o fechamento de nenhuma sala . Ela argumenta que tudo não passa de especulação “a respeito da possibilidade de adequação das classes de aula de 2020, antes mesmo que as matrículas tenham sido realizadas”. Diz ainda que “a unidade  manterá o bom atendimento aos alunos que optarem pela escola e atenderá a todos dentro do padrão estabelecido pelas Leis de Diretrizes Básicas e pela Portaria nº 16, de 2018”.

Quanto aos estudantes com necessidades especiais, a nota observa que “nenhuma alteração prejudicial  seria aceita ou indicada pela SME”. Acrescenta que a escola “irá adequar as classes conforme o número de matrículas, ou seja, caso haja procura, a unidade pode até abrir mais salas para atender os estudantes”.

A EMEF Marechal Eurico Gaspar Dutra tem cerca de 900 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, divididos em três turnos. As aulas começam às 7h e terminam às 23h, segundo um funcionário. “A procura por vagas aqui no Eurico Gaspar Dutra sempre foi grande, até porque estamos ao lado de uma comunidade que tem muitas crianças”, ele comenta, referindo-se à favela Boqueirão. “Não acredito que a procura será baixa”, conclui.