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Vereadores e deputados pedem cassação de Camilo Cristófaro

Participantes do movimento negro vereadores e parlamentares de São Paulo e integrntes dio movimento negro protestaram, na tarde desta sexta-feira (16), exigindo a cassação do vereador Camilo C,ristófaro (Avante), que protagonizou uma fala racista na Câmara Municipal de São Paulo em 2022.

O ato aconteceu em frente à Câmara e teve início junto a uma reunião da Corregedoria que apura a conduta do parlamentar. Na ocasião, foram ouvidas testemunhas de defesa de Cristófaro.

“Só não tem cassação se vereadores da Corregedoria acharem que racismo não é uma falta ética”, afirmou Luana Alves (PSOL), vereadora que denunciou o vereador Cristófaro.

Durante sessão híbrida na Casa em 2022, Camilo Cristófaro disse: “Não lavar a calçada… É coisa de preto, né?”

Na porta da Câmara Municipal, dezenas de pessoas gritavam “fora Camilo, fora racistas” e seguravam cartazes com os dizeres “Coisa de preto é cassar racista”, “Racista não representa o povo! Fora Camilo”, entre outros.

“Estamos aqui para dizer que não iremos mais tolerar esse tipo de comportamento, seja dentro da Câmara ou fora dela. Nós queremos respeito. Para que haja respeito, tem que haver punição dos racistas. Nenhum racista vai permanecer no poder. Fora, Camilo. Fora, racistas”, disse Rose Soares (PSOL), codeputada estadual pelo Movimento Pretas.

“Esses são os vereadores que podem cassar o racista aqui da Câmara”, afirmou Ana Laura (PSOL), também codeputada pelo Movimento Pretas, enquanto apontava para um cartaz segurado pela também codeputada Poliana (PSOL) (foto abaixo).

No cartaz com imagem dos vereadores aparecem Rubinho Nunes (União), Alessandro Guedes (PT), Aurélio Nomura (PSDB), Danilo do Posto de Saúde (Podemos), Marlon Luz (MDB), Sansão Pereira (Republicanos), Silvia da Banca Feminista (PSOL), que compõem a Corregedoria e são responsáveis pela aplicação de sanções.

O Caso ganhou novo relator e foi retomado após 1 ano de paralisação.

Em maio, a Corregedoria da Câmara definiu um novo relator para prosseguir com o caso de racismo que envolve o vereador Camilo Cristófaro.

Marlon Luz (MDB) foi o vereador indicado pelo corregedor-geral, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) para conduzir

Já indiciado e denunciado, o vereador deverá ser julgado por racismo em 2 de maio, um dia antes de o episódio completar um ano.

À época, o vereador se justificou — disse, inicialmente, que falava de um carro; depois, afirmou que foi uma brincadeira com um amigo e que não é racista.

Com informações do G1

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