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Skatista de 16 anos morre em acidente no Pq. da Independência

Nikolas Gugef, de 16 anos, faleceu na terça-feira (14), após perder o controle do skate na Alameda dos Coqueiros, no Parque da Independência, no domingo (12). O adolescente não utilizava capacete. A tragédia levantou novamente o alerta sobre o uso do equipamento de proteção individual para a prática do esporte. Na terça-feira (14) amigos de Nikolas fizeram uma homenagem ao rapaz no local do acidente.
Em uma cidade onde existem mais de oitenta pistas construídas especificamente para a prática do skate, o lugar mais procurado pelos adeptos ainda continua sendo a ladeira do Parque da Independência. Por fim de semana, cerca de 15 mil skatistas profissionais e amadores procuram o local para praticarem manobras. O ponto de partida fica a mais de 22 metros de altura, o equivalente a um prédio de sete andares. Quem desce em linha reta chega a atingir 40 quilômetros por hora. Muitos preferem experimentar a emoção de vencer o percurso fazendo curvas, de forma a aproveitar os 20 metros de largura do circuito, quase o triplo da que existe em uma rua residencial. O impulso definitivo da rampa, no entanto, veio com a reforma do asfalto, realizada em 2008.
A Associação Quintal do Ipiranga, criada em 2009 com o objetivo de organizar o movimento e garantir a harmonia entre os esportistas e os frequentadores do parque, está intensificando o trabalho de conscientização, colocando placas e faixas para a utilização de equipamentos de segurança e em parceria com a administração do Parque faz campanhas para doação de capacete que são emprestados para os esportistas.
Com o fato lamentável de mais uma morte, a Associação está iniciando outra campanha e pedindo para os skatistas compartilharem a hastag #chegademortenoquintaldoipiranga para fazer com que essa notícia dos acidentes alguns fatais outros não chegue ao poder público.
Os hospitais Ipiranga e São Camilo, os mais próximos ao parque, recebem pelo menos duas pessoas por fim de semana com lesões ortopédicas (fraturas e torções, principalmente), além de arranhões que precisam de curativo.

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