Licitação para retomar obras na Linha 15-Prata

O Metrô deve concluir o processo de licitação para contratar a nova empresa para retomar as obras da Linha 15-Prata do Monotrilho até o fim do mês de janeiro. Segundo a companhia, a empresa que deveria finalizar as obras das quatro estações que não foram inauguradas foi multada em R$ 8 milhões. O contrato com a empresa que terminaria essas quatro estações foi encerrado em 2018.
As outras quatro estações faltantes foram prometidas até o final deste ano e chegar até São Mateus. No entanto, algumas obras apresentam abandono. Embaixo da futura estação São Mateus, a barreira entre o trânsito e a obra caiu. Não existe separação e no local tem material abandonado. Em Sapopemba, a obra parada bloqueia a faixa de pedestres e não há um caminho provisório. A Estação Jardim Planalto ocupa a calçada. De um lado, entulho e do outro, água parada.
Já o trecho entre as estações Vila Prudente e Vila União, incluindo seis estações ao todo e quase 8 km de extensão, que passou a operar em período integral no dia 12 de janeiro, apresentou problemas na primeira semana de funcionamento.
Por conta disso, os trens circularam por uma única via entre as estações Vila Prudente e São Lucas e São Lucas e Vila União. As plataformas estavam lotadas, assim como os vagões dos trens. O usuário que embarcava na Vila Prudente para Vila União precisava trocar de trem para seguir viagem.
Segundo a Companhia do Metrô, as estações deveriam ter sido concluídas em novembro, pela última previsão, mas a empresa responsável pelas obras, a Azevedo & Travassos, reduziu o ritmo das intervenções e o número de trabalhadores nos canteiros.
Por esse motivo, foram aplicadas multas que somadas ultrapassam R$ 7,7 milhões. No dia 01° de novembro, o Metrô anunciou o rompimento do contrato com a empreiteira.
O Metrô chamou a empresa classificada em segundo lugar na licitação vencida pela Azevedo & Travassos, mas não houve interesse, o que obrigou a abertura desta nova concorrência pública.