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Futuro do Centro Especializado Flávio Gianotti volta a ser discutido

A transferência da Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste para o Centro Especializado de Reabilitação IV (CER-IV) Flávio Giannotti, no Ipiranga, voltou a esquentar a queda de braço entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep). A mudança ocorreu entre os dias 9 e 10 e a chegada de funcionários e móveis ao ao CER 557, teria prejudicado o atendimento aos usuários. Mesas, cadeiras, computadores e caixas com prontuários de pacientes ficaram espalhados no corredor, atrapalhando o trânsito de pessoas.
A batalha entre O Sindsep e a SMS acirrou-se na manhã de 3 de março, quando o órgão representativo dos servidores municipais fez uma manifestação em frente ao prédio do CER, na rua Padre Marchetti, 557. Reuniu entidades sociais, funcionários públicos aposentados e munícipes, para acusar a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste de estar sucateando o CER. A Prefeitura respondeu no mesmo dia, afirmando que o centro de reabilitação não seria fechado. Informou também que “as agendas dos profissionais e os atendimentos não sofreram alteração”.
Tudo parecia solucionado, após a nota divulgada pela Prefeitura, mas, com o deslocamento do efetivo da Coordenadoria para o local em que funciona o CER, o sindicato voltou à carga, agora argumentando que os atendimentos do centro de reabilitação passarão a ser feito no Hospital Dia Flávio Giannoti, instalado na mesma quadra, com entrada pela rua Xavier de Almeida. Os profissionais se mostram temerosos de uma possível paralisação das atividades. Os munícipes, ao contrário, se mostram satisfeitos com os serviços ali realizados. O numeral romano (IV) junto à sigla CER simboliza os quatro tipos de deficiência atendidos no equipamento público: visual, auditiva, física e intelectual, além de oficina ortopédica.
“Eu não tenho queixas do CER”, disse um deficiente físico. “A sala em que faço a fisioterapia tem tudo, não falta nada”, ele acrescentou.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) entrou na pendenga e abriu inquérito para apurar a suposta descontinuidade dos serviços oferecidos pelo CER e a possível falta de acessibilidade na unidade. O procedimento foi instaurado após a promotora Deborah Kelly Affonso, da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, recebeu uma representação relatando a transferência do centro de reabilitação. A SMS tem 30 dias para responder à promotora sobre a veracidade dessa informação.

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10 Comentários

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