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Cultos religiosos celebram o Dia de Finados no Cemitério da Vila Mariana

Nesta quinta-feira (02), Dia de Finados, o Cemitério da Vila Mariana recebeu uma programação especial, que contou com Missas às 9h, 12h e 15h, que aconteceram em parceria com padres da igreja católica. Na ocasião, representantes de outros cultos afrodescendentes, também compareceram ao local santo para realizar orações.
A ação foi realizada pela Consolare, empresa responsável pela gestão do local. O dia, foi uma oportunidade para prestar homenagens e manter viva a memória dos entes queridos que repousam nas necrópoles. Na ocasião, uma tenda foi montada com cadeiras que acomodaram os diversos presentes que participaram das missas.
A celebração das 9h, foi ministrada pelo Pe. José Elias Fadul, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, que fica na Vila Monumento. As outras duas missas, aconteceram em parceria com as Paróquias São Joaquim e Nossa Senhora dos Remédios.
“Todos os anos, com exceção de um hiato da pandemia, nós celebramos a Missa de Finados no cemitério, porque nós consideramos que o cemitério chama-se – na linguagem oficial da Igreja Católica – um campo santo. E o campo santo é exatamente o lugar onde nós permanecemos para o momento do juízo final, que ninguém como é que vai ser, como vai ser a “cara de tudo isso”, mas, nós temos muita certeza: a esperança é que isso aqui [a vida] é uma passagem, contou à reportagem do Jornal Ipiranga News, o padre Fadul
“Quando nós celebramos, celebramos não a tristeza, mas a certeza de que essa passagem aqui é um passo, até a eternidade”, completou ele.
Em relação à importância das celebrações religiosas, para amenizar e dar conforto àqueles que sofrem pela perda de algum ente querido, José Elias fez questão de frisar que gosta muito da ideia de que, mesmo com a tristeza da partida, devemos, sempre, ser gratos por todos que passaram em nossas vidas.
“Quando nós perdemos alguém, em qualquer que seja a circunstância desse mundo, nós somos tomados pelo sentimento de tristeza, separação, divisão, mas nós que temos fé, devemos ter a certeza de que esse sentimento se transforma em um sentimento belíssimo que chama-se sentimento de gratidão! Agradecer a Deus pelo fato de ele ter colocado pessoas especiais na vida da gente, que caminham junto com a gente. Alguns tem uma passagem, outros não, difícil, mas de qualquer forma, depois disso, não haverá mais lágrima. Não haverá mais dor”, afirmou.
Durante a data, a empresa gestora do cemitério aproveitou o grande fluxo de famílias que visitaram o espaço para atualização de cadastros, medida essencial para facilitar a comunicação com as famílias quando necessário.
“É muito importante que os munícipes mantenham seus dados cadastrais atualizados nos cemitérios para que possamos efetivamente contactar as famílias para chamá-las a realizar a manutenção nos jazigos, caso necessário”, explica Fadlo Oliveira, gerente de Operações da Consolare.

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