Criada em plena pandemia, a Academia Rotária de Letras já conta com 41 Acadêmicos

Reverenciar o valioso passado do rotarismo através do histórico de cada Patrono e também conclamar empenho pela educação e cultura junto àqueles ainda mantém a chama da esperança em ver um país melhor e um Rotary cada vez mais pujante. Estes são os objetivos principais da Academia Rotária de Letras da Cidade de São Paulo, uma instituição cultural sem fins lucrativos com atividades e estatuto próprios, sem nenhum vínculo a algum clube de serviços.

De acordo com o presidente ipiranguista, o empresário Samir Nakhle Khoury, a Academia Rotária de Letras embora tenha sido fundada em março deste ano, em meio a pandemia provocada pela Covid-19, nada impediu a realização das reuniões virtuais, como a do último dia 4, que teve como convidado especial o jornalista Joseval Peixoto, e empossados outros três Acadêmicos, ficando agora com 41 membros.

“Mesmo não sendo presenciais, nossas reuniões têm uma excelente frequência de público. Tivemos uma com as adesões de 300 pessoas, já incluídos os nossos 38 Acadêmicos”, explica Samir, citando como da região do Ipiranga Edson Borcato, o casal Maria Lúcia e Salvador Strazzeri e ele, presidente.

Para ingressar na Academia Rotária de Letras, de acordo com Samir, a principal exigência é que a pessoa interessada seja rotariana. O mandato de um Acadêmico é igual ao da ABL (Academia Brasileira de Letras): só termina quando ele falecer. Já o mandato do presidente Samir a duração é de dois anos, igualmente para os demais membros da diretoria.

A escolha de um ocupante para uma cadeira vaga passa por um procedimento documental, pela Comissão de Admissão, mas que necessita do aval de todos os componentes. Além da obrigatoriedade do candidato ser rotariano, exige-se que seja autor de obras literárias, estar a mais de oito anos na Instituição e ser apresentado pelo clube padrinho ao Governador do Distrito ou a um dos Acadêmicos. Questionado sobre a presença de mulheres na Academia, Samir respondeu de que “há mulheres e homens” e que não existe distinção de forma alguma.