Cabeça e mente

Como lidar com as preocupações

Na nossa história de vida somos ensinados a nos preocupar, mas algumas vezes esse processo ocorre de maneira exagerada e muito desgastante para algumas pessoas. A gênese desse perfil de super-preocupados pode estar ligada ao estilo parental que lhes foi oferecido, como pais superprotetores, ou que compartilham muitas responsabilidades desde a infância, incoerente com a idade; pais que desprezaram as emoções dos filhos; casos de vínculos parentais inseguros pela perda muito cedo da figura materna ou paterna, dentro outros motivos.
O ponto é que de uma maneira geral, com mais ou menos intensidade, a preocupação geralmente nos promove alguns tipos de pensamentos, que nos deixam em alerta, como:
* “Talvez eu encontre a solução dos meus problemas”
* “Não quero deixar escapar nada”
* “Se continuar pensando um pouco mais, talvez consiga compreender”
* “Não quero ser pego de surpresa”
* “Quero ser responsável”
A maioria das pessoas entende que a preocupação é uma estratégia que ajuda a se proteger e a estar preparado. Porém, enquanto não desistir dessa crença poderá estar se desgastando indevidamente. Podemos utilizar 7 passos para compreender melhor a “teoria” de suas preocupações e saber lidar com elas de maneira mais funcional. Seguem:
1 – Identificar as preocupações produtivas das improdutivas. Sua preocupação precisa ser produtiva, algo que possa solucionar de imediato. A improdutiva seria a que envolve muitos “e se..” imaginários e fogem do seu controle.
2 – Aceitar a realidade e comprometer-se com a mudança. Se sua preocupação é como uma protesto contra a realidade, mude de estratégia. É preciso aceitar a realidade, por mais injusta ou equivocada que seja. Reconheça que problemas são reais e existem antes de começar a pensar em fazer algo.
3 – Contestar a preocupação. Busque examinar a lógica e evidências que sustentam seus pensamentos preditivos, como: “vou fracassar” ou “vai dar errado” e tire suas próprias conclusões.
4 – Focalizar a ameaça mais profunda. Busque identificar o que no fundo você tem medo, para além da preocupação específica, por exemplo: “ser abandonado”, “ser fracassado” etc… e questione esta crença.
5 – Transformar “fracasso” em oportunidade. Nos preocupamos para prevenir o fracasso, mas se soubermos lidar com ele (existem técnicas para isso), para que se preocupar?
6 – Usar as emoções em vez de se preocupar com elas. A preocupação é uma estratégia para evitar emoções desagradáveis. É precisa usá-las a seu favor. Lembre-se que para superar o medo você precisa sentir medo.
7 – Assumir o controle do tempo. É preciso se desvencilhar da sensação de que você está sendo controlado pelo senso de urgência, necessidade de saber tudo imediatamente.
Desligue esse “botão”. Há muitas coisas sobre as quais não se pode saber até que aconteçam.
A preocupações são necessárias na medida que também são produtivas. Lembre-se que elas sempre estarão relacionadas a algo que “você deveria fazer” e isso nem sempre será possível, por isso a relevância de reconhecer nossas limitações e focar as energias e esforços no que é possível. Se permita viver e sentir mais suas emoções e reações, para aí sim criar estratégias para lidar com elas, isso trará mais leveza para sua vida. Experimente!

2 Comentários

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