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Comércio está otimista com a Páscoa


Os comerciantes da região estão animados e esperam um crescimento considerável de vendas nessa páscoa. O fator principal não é a economia e sim o gosto do brasileiro
pela celebração. “O brasileiro é um povo alegre e festivo que gosta de reunir a família para festejar e trocar presentes”, afirma Oswaldo Nunes, proprietário da Chocolândia.
O comerciante prevê um crescimento de 12% nas venda no período que representa um terço do volume de vendas no ano da sua loja. A dona de casa Flávia Pero resolveu antecipar as compras e já garantiu os ovos de chocolate para seus dois filhos. “Com antecedência da para fazer pesquisa e as lojas estão menos vazias”, diz. “Esse ano optei pela marca própria da loja pois são de boa qualidade, não devem nada aos de marca e tem o preço bem inferior”.

Páscoa é uma data que representa continuidade, renascimento, ou seja, alegria. Um motivo a mais para festejar frente aos baixos índices da pandemia registrados
atualmente. Momento mais do que especial para reunir amigos e familiares para confraternizar e trocar presentes.

“No pós-pandemia voltamos a valorizar esses momentos, de reunião em família”, comenta a professora Lívia Gregio, que resolveu antecipar as comprar de presentes para as sobrinhas que vão viajar no feriado.

Ceia
Já os lojistas do Mercado Municipal acreditam que a páscoa será celebrada com mais entusiasmo e apostam que o tradicional bacalhau continuará sendo o campeão de vendas esse ano.
A iguaria – basicamente importada, ainda não sentiu a leve baixa da moeda americana, até porque, o peixe, quase sempre é negociado com meses de antecedência antes de chegar às prateleiras do comercio.
Ainda assim, o comerciante Manuel Pereira aposta na tradição dos consumidores. “Os preço estão alto e as pessoas sem dinheiro mas fazem de tudo para comprar bacalhau
e todos os ingredientes de primeira linha”. O preço da iguaria varia entre R$ 130,00 e R$ 150,00 o kg. Somado aos ingredientes
necessários para o preparo, o consumidor gasta uma boa quantia nos mercados para preparar garantir a reunião em família.
As vendas dos produtos para ceia nessa época do ano, em locais específicos, representam um aumento de 60% em comparação aos meses normais. “As vendas
crescem quando chegamos bem próximos da semana santa”, afirma Aldo Aeroldi, que há 15 anos mantém no Mercado Municipal o empório que leva seu sobrenome. Preços altos, economia enfraquecida, mas ainda assim há expectativa e entusiasmo dos consumidores e comerciantes para esse feriado. Em um momento pós-pandêmico como este, a data certamente terá um novo significado para as pessoas.

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