Carioca de nascença, mas paulistano de coração. Décio Oda veio morar com os pais na Vila Mariana, em São Paulo, com apenas 2 anos. Ele, desde a semana passada, é o novo subprefeito do Ipiranga, na adolescência, estudou no colégio Conde José Vicente de Azevedo – e fez amigos que perpetuam até hoje. Oda se considera íntimo no bairro do Ipiranga, pois antes de ser indicado para o cargo de subprefeito foi assessor de gabinete na própria Sub do Ipiranga, por essa razão considerando-se um “conhecedor” do bairro.
Em entrevista ao Jornal Ipiranga News o Subprefeito falou sobre os desafios e planos para o bairro que, a partir de agora, serão de sua responsabilidade. Entre as questões que mais preocupam o subprefeito está a zeladoria, “precisamos andar pelo bairro e sentir prazer de ver que tudo está funcionando”, diz. Ele aponta a questão dos descartes irregulares de lixos e entulhos, problema antigo, mas que atormenta os moradores da região até hoje. ” A população tem que cobrar, mas também precisa ajudar. Temos coleta de lixo diariamente. Jogar lixo na rua é crime ambiental, além de ser um desrespeito com a população”.
“Esse é o grande gargalo da Subprefeitura do Ipiranga. Descarte irregular de entulho, de lixo da própria comunidade. A gente sabe que isso é um problema que já vem de gestões anteriores, mas não vamos nos debruçar no passado e vamos atacar a questão de frente. Para isso espero contar com o apoio da população”, disse Décio.
Segundo ele, uma proposta já está sendo colocada em prática para implantação de guard rails nas regiões onde acontecem os descartes como tentativa de coibir as irregularidades. “É uma ação que nós estamos fazendo”, afirmou Décio.
Ainda, conforme expôs, já há uma verba do Conselho Participativo destinada aos cercados de guard rail, “somente nas regiões onde tem descarte irregular de entulho”. “Tomara que no segundo semestre [de 2024] a gente já comece”, deseja Oda.
Outro tema abordado diz respeito a insegurança dos munícipes com os altos números de ações criminosas que estão acontecendo na redondeza. Oda falou que várias reuniões já aconteceram e deverão continuar sendo realizadas na Subprefeitura “no sentido de coibir esse tipo de ação”, expôs.
Há um plano sendo traçado entre a Subprefeitura, a Polícia Militar e a Guarda Municipal Metropolitana, para combater a criminalidade. “Mas nós estamos sempre atentos, está no nosso radar e a gente não se exime também dessa responsabilidade”, pontuou.
Nesse aspecto, Oda fez questão, ainda, de destacar a parceria da Subprefeitura com os policiais do 46º Batalhão e que trabalham na região. “Graças a Deus a gente tem um bom relacionamento com a PM de toda região aqui do Ipiranga. A Capitã Jaqueline é uma parceira nossa, muito simpática e prestativa. Estamos elaborando um plano de ação preventiva para conter a criminalidade, que é um sério problema na nossa região, mas também na cidade”, disse.
Os buracos nas ruas do bairro também foram salientados durante a conversa. Sobre eles, Décio citou o programa de recape da Prefeitura de São Paulo, que ainda está acontecendo, e alegou ver “notoriamente o trabalho está tendo nesse sentido”, ao andar pelo Ipiranga.
“Eu estou chegando agora, não tenho as informações todas, mas estou me inteirando de tudo o que vai ser feito, mas a gente anda pelo Ipiranga e os grandes corredores já estão recapeados”, expressou ainda.
Oda falou que irá trabalhar para melhorar a qualidade de vida no bairro. “É preciso ser feliz onde você mora. Vamos devolver ao ipiranguista a alegria de morar no mais importante bairro do Brasil”.
“A todos, o que eu posso garantir é trabalho. Eu e minha equipe estamos empenhados em trabalhar. Já fiz uma reunião com todos, nós vamos caminhar num único sentido: melhorar a qualidade de vida do morador do Ipiranga”, objetivou.
“Espero contar com a colaboração de todos os munícipes, para que a gente siga em frente”, apontou ainda, alegando que as portas da Subprefeitura do Ipiranga “estão sempre abertas para todo mundo” e convidando os moradores para conhece-lo e levarem suas demandas.
“ A população são os nossos olhos. Sem eles a gente não consegue caminhar para frente”, salientou.
