O Museu do Ipiranga realiza, em dois dias de encontro – 30 e 31 de janeiro –no novo auditório, um debate sobre a importância do uso das tecnologias digitais para a criação, gestão e comunicação de acervos na internet. Para participar, basta preencher o formulário disponível no site do Museu. Serão 200 vagas gratuitas.
A proposta visa debater também como os sistemas de diferentes organizações e instituições culturais podem se articular e trabalhar em conjunto para oferecer os conteúdos ao público.
O evento de formação Museu Paulista Digital: Acervos em Rede para a Educação e a Comunicação em Museus, visa reunir arquivistas, museólogos e professores da Unicamp, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e da iniciativa FILE ARCHIVE, ligada à organização cultural independente FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.
Participam, também, Alexandre Feitosa, coordenador-geral de Sistemas de Informação Museal do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Paula Nunes Costa, da Gerência de Memória e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (ES), além de representantes do próprio Museu Paulista da USP, do Itaú Cultural e do Museu Lasar Segall. Luciana Conrado Martins, diretora da Percebe Consultoria para museus e Dalton Martins, coordenador do projeto Tainacan (UnB) juntamente com a curadoria do Museu
Paulista, conceberam este evento de formação como parte do projeto mais amplo de migração do sistema documental do Museu Paulista para a plataforma Tainacan.
O evento visa compartilhar conhecimentos, estudos e práticas acerca da gestão de acervos digitais, discutindo os desafios e as perspectivas para a implementação de sistemas integrados entre as organizações Fotografias, filmes, vídeos, cartazes, peças gráficas, equipamentos de imagem; som e registros sonoros, além de livro, catálogos, periódicos, CDs, DVDs e outros diversos documentos podem ser compartilhados na internet para consulta.
A partir dessas discussões, espera-se identificar e fortalecer uma rede de parceiros e entusiastas do tema para difusão pelo País. Todos os encontros serão presenciais, sem transmissão simultânea pela internet. Ao final, os participantes recebem um certificado.
No dia 31/1, ao término do seminário, será lançado o banco de dados digital do Museu, que estará disponível no site. A ferramenta utilizada foi o Tainacan, software livre desenvolvido pelo Laboratório de Inteligência de Redes da Universidade de Brasília.
Além da busca pelas diversas coleções do Museu, o banco também reúne um programa de curadorias digitais. A iniciativa convida pesquisadoras e pesquisadores acadêmicos ou não que mobilizaram nossas coleções em suas pesquisas para propor recortes temáticos ou tipológicos que possam despertar
o interesse na consulta ao acervo digital. É mais um canal de divulgação, tanto dos acervos salvaguardados pelo Museu, como das pesquisas produzidas a partir deles. A cada três meses, novas curadorias serão lançadas.
O evento é uma realização do Museu Paulista/USP, FUSP, PERCEBE,
financiado pelo Consulado dos Estados Unidos e conta com o apoio do PROAC e da FAPESP.
A elaboração do Banco de Dados Digital contou com o apoio do Museu Paulista/USP, FUSP, consulado dos Estados Unidos e PROAC – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.
O Museu recomenda o uso de máscara em suas dependências.
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