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Justiça Eleitoral cassa mandato de Camilo Cristófaro

O vereador de São Paulo Camilo Cristófaro (PSB) teve seu mandado cassado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral da capital Francisco Shintate. O parlamentar havia sido denunciado por fraude eleitoral na captação de recursos. Segundo o Ministério Público Eleitoral, o parlamentar recebeu R$ 6 mil de doações para sua campanha de origem ilícita. O dinheiro foi proveniente de pessoa física.

Investigação feita pela Justiça Eleitoral constatou que o valor foi repassado por uma idosa de mais de 80 anos, moradora de Jundiaí, no interior. Essa mesma mulher, segundo apurou o MPE teria feito doações a outros candidatos a prefeito e a vereador de municípios do ABC Paulista.

“Foi feita quebra do sigilo dela e ela não tinha lastro, menor condição. Desempregada, doente e na fila da casa própria”, disse o promotor eleitoral Luiz Henrique Dal Poz. Segundo ele, a aplicação da cassação é imediata.

Em entrevista ao site G1, o advogado de Cristófaro, Alexandre Rollo, disse que, quando a sentença for publicada no Diário Oficial, irá entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral. Segundo o advogado, “a doação foi em cheque, teve recibo eleitoral, foi tudo declarado, tudo que a lei mandava fazer foi feito”.

Cristófaro é um dos vereadores mais polêmicos do Legislativo municipal. Já foi acusado de agressão pelo vereador George Hato (MDB) e pela vereadora suplente Isa Penna (PSOL) — ele nega os dois casos. O parlamentar é famoso pelos vídeos que posta nas redes sociais criticando radares de trânsito e os serviços de zeladoria urbana.

A Câmara aguarda a publicação da sentença, que tem efeito imediato a partir da notificação oficial da Câmara e do próprio Cristófaro. A decisão é datada do último dia 28 de maio.

A Câmara Municipal de São Paulo aguarda notificação.

 

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