Fura-fila completa 21 anos ainda incompleto
Quando as obras começaram deram início a curiosidade de milhares de pessoas que passavam pelo trajeto. Com a frase pronta “É um pássaro, um avião? Não, é o Fura-Fila”, em tempos de eleição à Prefeitura de São Paulo, em 1996, foi assim que o então candidato Celso Pitta (1997-2000) vendeu o revolucionário modelo de transporte público que transportaria multidões e seria mais rápido e confortável. Em 1998, as obras começaram e, ainda em testes, foi inaugurado o primeiro trecho entre o Parque D. Pedro e o Sacomã no dia 8 de março.
Hoje, ao comemorar 21 anos, sob o nome Expresso Tiradentes e após ter consumido mais de R$ 1,2 bilhão, o projeto Fura-Fila segue incompleto e ainda isolado de outros meios de transporte da cidade de São Paulo. O antigo Fura-Fila funciona hoje como um corredor de ônibus sobre pistas e viadutos exclusivos durante 8,2 km, desde o centro até um terminal na zona leste (Vila Prudente) e outro na zona sul (Sacomã). A cobrança da passagem é feita previamente, fora do ônibus, o que agiliza o embarque dos passageiros.
A via exclusiva e o sistema de embarque permitem uma velocidade média maior do que qualquer outro corredor de ônibus na cidade. São mais de 40 km/h nos horários de pico (ainda que a velocidade tenha caído 5% de 2013 a 2017).
Tecnicamente, especialistas classificam o Fura-Fila como o único BRT(sigla em inglês para sistema rápido de ônibus) paulistano, modelo que fica entre um corredor de ônibus comum e um metrô, em sua qualidade de serviço e capacidade de passageiros. Mas não era essa a ideia original.
Projeto era transportar 300 pessoas mil/dia
Em 1996, ao fim da gestão de Paulo Maluf (PP), a prefeitura estudava uma nova rede que pudesse transportar mais pessoas do que um sistema de ônibus comum.
A melhor proposta era uma espécie de ônibus elétrico, biarticulado e guiado de forma mecânica entre canaletas e com o nome técnico de Veículo Leve sobre Pneus. Mas, para Maluf, que queria fazer de Pitta seu sucessor na prefeitura (não havia reeleição), o nome era pouco chamativo.
O projeto trocou de nome duas vezes e foi inaugurado oficialmente da forma como está agora em 2007, na gestão Gilberto Kassab (então do DEM), como Expresso Tiradentes. O empreendimento bilionário demorou uma década para ser construído e atualmente transporta um número bem menor do que o estimado por gestões anteriores.
Em 2001, prometeu-se o transporte de 300 mil passageiros por dia. Em 2007, 350 mil. Mas, até hoje, o número é de 73 mil passageiros por dia (ou 87 mil na média em dias úteis). Parte da explicação dessa baixa adesão é que ele ainda está incompleto. Em 2006, a gestão Kassab prometeu que o Fura-Fila chegaria a Cidade Tiradentes. O prolongamento da via até o extremo leste motivou a renomeação do projeto para Expresso Tiradentes, nome que tem hoje. Mas, em 2009, a ideia foi cancelada, já que o Metrô anunciou o monotrilho da linha 15-prata, que percorreria o mesmo trajeto.
Francisco Christovam, que esteve à frente do projeto argumenta que apesar das falhas, o Expresso Tiradentes é bem cotado pela população pela segurança e confiabilidade. “Ainda assim, é o sistema mais bem avaliado de São Paulo pela população.”
magnificent put up, very informative. I’m wondering why the opposite
experts of this sector don’t notice this. You must continue your writing.
I am confident, you have a huge readers’ base already!
What’s up i am kavin, its my first time to commenting anyplace,
when i read this piece of writing i thought i could also create
comment due to this brilliant post.
I would like to thank you for the efforts you have put in penning this blog.
I really hope to see the same high-grade blog posts by you later
on as well. In fact, your creative writing abilities has motivated me to get
my own, personal website now 😉
My family all the time say that I am killing my time here at net,
except I know I am getting experience daily
by reading thes nice articles or reviews.