O Parque da Independência reabriu neste sábado (14), após ficar fechado por 18 dias, desde o dia 27 de março, por causa do risco de transmissão da febre amarela. Um macaco foi encontrado morto infectado pela doença.
A reabertura do local foi antecipada pela Prefeitura de São Paulo que tinha data prevista para o dia 27 de abril. A decisão foi tomada após a Secretaria Municipal da Saúde atingir mais de 50% da meta de vacinação contra a febre amarela, informou a pasta. “É preciso que os frequentadores se conscientizem de que o vírus da febre amarela pode continuar circulando por estas áreas e, por isso, é importante se vacinar e esperar no mínimo 10 dias, o tempo necessário para estar imunizado, para frequentar os parques sem risco de infecção”, alerta, em nota, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro.
Mesmo com portões abertos faixas alertando sobre o risco da doença não foram retiradas do local. Os frequentadores comemoraram a abertura da área de lazer, mas admitem estar preocupados com a febre amarela. “Estamos felizes porque podemos retornar nossa rotina no Parque, mas fico preocupada com esse surto de febre amarela”, admitiu Luana Pessoa.
A reabertura causou desconfiança até entre os frequentadores vacinados que foram aos locais. Muitos dos que estiveram no Parque da Independência sábado, encheram o corpo de repelente. Outros levaram carteira de vacinação, achando que teriam o documento cobrado na entrada. “Estamos com receio, mas não podemos parar a vida por causa disso. O recomendado é tomar a vacina e para reforçar a proteção, uma dose generosa de repelente por todo o corpo”, deu a dica o professor de educação física Geovanni Pallero.
O segurança Waldemar Silvano, considera a reabertura do Parque precipitada. “Vacinei meus dois filhos no dia 5, mas preferi não trazê-los porque a proteção só ocorre após dez dias. Os frequentadores do Parque não é só quem mora no entorno. Enquanto não tiver cobertura de vacinação mais plena, acho precipitado reabrir os parques”, disse Waldemar.
