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Doria anuncia plano de retomada econômica em São Paulo

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (27) o que batizou de “retomada consciente” da atividade econômica em São Paulo. A flexibilização será gradual e heterogênea, de acordo com a evolução da pandemia em cada região.

“Hoje é um dia particularmente importante para São Paulo e para os 46 milhões de brasileiros de São Paulo. É o dia em que estamos anunciando a retomada consciente a partir do dia 1º de junho”, afirmou o governador. “A partir de 1º de junho por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo”, declarou.

“O vírus afetou fortemente a economia do Brasil e do Estado que lidera a economia do Brasil. Mantivemos 74% das atividades em funcionamento no Estado”, disse Doria. “A nova fase do Plano São Paulo não é um relaxamento, mas um ajuste fino de acordo com as necessidades regionais. E temos dados técnicos para garantir essa retomada segura.”

O modelo terá cinco etapas, nas quais as regiões serão classificadas por cores, de acordo com critérios estabelecidos pela secretaria da saúde e pelo comitê de contingência da Covid-19.

A capital paulista se enquadra na cor laranja. A definição prevê que os setores da economia que desejam reabrir devem apresentar planos com protocolos para a prefeitura. Dessa forma, caberá à gestão municipal definir quem pode ou não reabrir.

As regiões serão avaliadas a cada 14 dias para que seja avaliada a possibilidade de avançar a uma fase mais flexível ou mais restrita.

De acordo com a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de SP, Patrícia Ellen, a análise setorial terá como base fatores de criticidade de emprego e vulnerabilidade econômica, indicando a necessidade de modulação em setores particularmente afetados pela pandemia.

Pelo plano, só poderão iniciar a retomada das atividades: as cidades que tiverem taxa de isolamento acima de 55%; as que tiverem redução no número de casos por 14 dias consecutivos e as cidades que tiverem menos de 60% dos leitos de UTI ocupados.

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