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Museu tem nova diretoria

Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira

Rosaria Ono e  Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira foram eleitos na sexta-feira (19) diretora e vice-diretor, respectivamente, para a gestão 2020-2024 do Museu do Ipiranga. Ambos eram candidatos únicos e receberam 14 votos – foram mais 2 votos brancos e 1 nulo.

Professora da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP, Rosaria o atuou como vice-diretora do Museu na gestão 2016-2020, com um mandato efetivo de março de 2019 a maio de 2020. Amâncio é professor do IRI (Instituto de Relações Internacionais) da USP e coordenador-científico do NAP-Caeni (Centro de Estudos das Negociações Internacionais).

Os dois foram eleitos com um programa de gestão que tem como principal desafio concluir as obras de ampliação e modernização do prédio do Museu do Ipiranga. Também é meta Rosaria e Amâncio garantir maior qualidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão do museu para os próximos anos.

Para isso, terão de implementar um novo modelo de gestão administrativa e financeira, com complementação de recursos externos e aprimoramento das parcerias público-privado. Em documentos enviado à comissão eleitoral, a chapa se propõe ainda a “trabalhar também para uma gestão interna (USP) com uma estrutura mais racionalizada e eficaz, incluindo uma maior qualificação de recursos humanos para dar apoio às atividades-meio e atividades-fim da instituição.”

Além do atual prédio do Museu, que está em reforma, a nova diretoria pretende expandir as instalações para um outros imóveis no bairro do Ipiranga para a construção do chamado Bloco Técnico. Este novo edifício de reunir todas as atividades que não estão previstas para retornar ao edifício do Museu do Ipiranga. “Para tanto, esta chapa tem ciência de que será necessário um grande empenho, no sentido de promover a mobilização de parceiros para esta nova empreitada, a iniciar pela aquisição do imóvel, passando pela definição do programa de necessidades, o desenvolvimento do projeto, a captação de recursos, até a efetiva construção do edifício e a sua ocupação”, diz Rosaria e Amâncio. 

Atualmente, o Museu do Ipiranga possui um acervo com cerca de 450 mil itens. A sede está atualmente fechado à visitação para obras de restauro e modernização. A expectativa é de que o Museu seja reaberto em 2022 para as comemorações do bicentenário da Independência. O Museu  possui três outros imóveis com acesso ao público no bairro do Ipiranga: a Biblioteca, o Centro  de Documentação Histórica e as atividades educativas, acadêmicas e de cultura e extensão.

Também deverá ser lançado um plano de promoção e comunicação institucional para dar maior visibilidade ao Museu. No entendimento da nova diretoria eleita, não é de conhecimento de grande parte da sociedade que o Museu do Ipiranga pertence à USP nem a importância de seus acervos, assim como a relevância das atividades de ensino e pesquisa que são desenvolvidas por sua equipe. Dentro desse contexto, será fundamental ampliar o grau de internacionalização do Museu com parcerias no exterior como vetor importante no plano de sustentabilidade.

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11 Comentários

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