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Vereadores votam pela abertura de processo para cassação de Camilo Cristófaro

Eram necessários apenas 28 votos favoráveis, mas 51 vereadores presentes na tarde de terça-feira (24) na Sessão Plenária da Câmara Municipal, votaram o parecer de admissibilidade que pede a cassação do vereador Camilo Cristófaro (Avante) por ato racista. A votação foi por unanimidade. Agora, o caso segue para a fase de instrução, onde o parlamentar terá a oportunidade de apresentar a defesa.
O presidente da Câmara, o vereador Milton Leite (UNIÃO) disse que neste momento o processo retorna à Corregedoria da Casa para que o vereador Camilo possa se defender das acusações. “Vai à Corregedoria e volta para o julgamento final”, disse.
Antes da votação, Milton Leite também esclareceu que não poderiam participar da votação “o denunciante e o denunciado, ou seja, não votam a vereadora Luana (Alves) e o vereador Camilo Cristófaro”.
O chefe do Parlamento paulistano disse ainda que “bom seria se não tivéssemos de votar uma medida desta natureza. Mas, diante da prática do racismo, só nos resta aplicar a Lei para mostrar para a sociedade deste país que aqui o racismo é e será punido”.
A conduta de Camilo ocorreu no dia 3 de maio, durante uma reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito dos Aplicativos. O vereador participava dos trabalhos por meio virtual e teve o áudio vazado. Na ocasião, ele proferiu a seguinte frase: “Eles arrumaram e não lavaram a calçada. É coisa de preto, né?”. Após a fala do parlamentar, o caso foi encaminhado para a Corregedoria do Legislativo paulistano, que em 19 de maio aprovou parecer favorável ao prosseguimento do processo. De acordo com o corregedor-geral da Câmara, vereador Gilberto Nascimento Jr., só ao final da análise dos fatos será possível prever a punição e concluir se Camilo terá o mandato suspenso ou cassado.
Segundo ainda o corregedor-geral da Casa, a expectativa é de que o caso seja encerrado na primeira quinzena de agosto. Gilberto Nascimento Jr. explicou que a partir do momento em que processo retornar à Corregedoria, ele terá três dias para indicar um novo relator.
“O relator então, cita o vereador Camilo, que terá cinco dias para apresentar uma defesa prévia”. Nascimento Jr. esclareceu que depois destes cinco dias que Camilo terá para apresentar uma defesa prévia, se inicia um novo prazo”.
Atual relatora do processo, a vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL), também falou das representações apresentadas na Câmara. “Foram quatro pedidos, de quatro pessoas diferentes, mas o teor é o mesmo. São pedidos de uma avaliação sobre o processo de decoro parlamentar do vereador Camilo Cristófaro por racismo”.

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2 Comentários

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