Os moradores de edifícios da Dom Pedro I, que estão no entorno de uma casa noturna, não aguentam mais a importunação, durante a madrugada, com batidas estridentes que chegam a estremecer as janelas dos apartamentos, de acordo com informações dos munícipes, por conta da falta de acústica do lugar.
A vizinhança já realizou mais de 30 reclamações no Programa de Silêncio Urbano (PSIU), inclusive, Waldyr José Giannella, síndico de um dos condomínios lesados pelo barulho. Mas, até agora, nada de o problema ser solucionado parar traz sossego a quem reside na redondeza.
“A falta de respeito é muito grande. Acho que todos têm o direito de chegar em casa, ter uma noite tranquila, principalmente no final de semana. Essa casa ela importuna, não só, aos moradores do prédio, como também à vizinhança em geral”, expressou Ganenella, preocupado – também – com uma casa de repouso próxima à casa noturna.
José frisou que “o proprietário não se incomodou em fazer a acústica do local”, o que para ele é o essencial. “Para mim, se ele [proprietário da casa] tiver uma acústica boa, pode ficar até cinco, seis horas da manhã, que não vai importunar ninguém. Agora, como existe esse problema de não haver a acústica, a barulheira fica e as janelas ficam trepidando”.
O desespero com a falta de solução levou os moradores a elaboraram um abaixo assinado, que foi entregue ao Subprefeito do Ipiranga, em busca de um amparo para que o problema seja resolvido o quanto antes.
O síndico esteve na Subprefeitura do Ipiranga acompanhado do professor Casé Oliveira, figura ilustre do bairro, que apoia e idealiza projetos ambientais e que cultivam a saúde, o qual estava apoiando a ação.
“Tem que solucionar esse problema, que depende da ação do poder público”, pontua o professor.
De acordo com o Subprefeito Adinilson Almeida, medidas estão sendo tomadas, e a Lei do Silencio será aplicada e, se for o caso, a casa noturna será multada ou até mesmo fechada se não encontrar uma solução para o problema.