Turismo

Réveillon em Paris, um sonho para nunca esquecer! (parte final)

Na semana passada iniciamos nosso Réveillon em Paris e nesta edição a peregrinação pela Cidade Luz continua; nossa primeira parada é a famosa Champs-Élysées. A avenida começa na Place de La Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tulherias, e segue até a praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo. É nesta avenida que acontecem os desfiles patrióticos franceses, como a comemoração em lembrança às vítimas da Primeira Guerra Mundial. É na Champs-Élysées que o turista encontra as famosas lojas e butiques que são frenquentadas por pessoas de alto nível. Caminhando pelas calçadas da avenida se pode notar os inúmeros cafés e barzinhos que “fazem a cabeça” dos visitantes.

Como já dito, se você seguir até ao final da Champs-Élysées vai chegar ao Arco do Triunfo, monumento construído para comemorar as vitórias de Napoleão Bonaparte. Idealizado em 1806, pelo arquiteto Chalgrin, a obra foi inaugurada em 1836. No Arco do Triunfo estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais, que participaram das guerras comandadas por Napoleão. Na sua base situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, construído em 1920.

Paris inspira os romances, Paris inspira os amantes. O bom é procurar descobrir os segredos que a cidade esconde, que pode ser uma ruazinha com um café em seu final, cuja existência quase ninguém sabe, mas é ali que você vai saborear o que de melhor a gastronomia francesa oferece.

Indo a Paris também não deixe de visitar o Quai d’Orsay, um cais na margem esquerda do Rio Sena que se estende entre a Torre Eiffel e o Palácio de Bourbon, onde fica a Assembléia Nacional francesa. Quai d’Orsay é também uma designação que muitos franceses associam ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que ali fica situado, junto ao Palácio Bourbon.

Situado na Rua do Templo em um bairro histórico de Paris, o Museu de Arte e História do Judaismo mostra aos visitantes a história das comunidades judaicas ao longo dos séculos, com seu patrimônio e tradições culturais. Em particular, este museu retrata a história dos judeus na França, sendo que uma boa parte deles são judeus de origem portuguesa que fugiram de Portugal para escapar às perseguições e à Inquisição portuguesa. Lá se encontram importantes documentos que relatam a história do Judaismo, bem como obras de artistas judeus.

Outro museu muito importante de Paris é o Museu de Orsay, que é dedicado inteiramente às Artes Plásticas. O espaço foi inaugurado em dezembro de 1986, depois de uma reforma comandada pela arquiteta Gae Aulenti, em uma antiga estação ferroviária. Por lá os visitantes conferem obras de pintura impressionista e pós-impressionista, esculturas, fotografias e arquitetura, obras pertencentes ao Museu do Louvre. Entre as obras mais famosas que este museu detém estão “A Sesta, Segundo Millet”, de Vincent van Gogh; “Olympia”, de Manet; “Le Bal du Moulin de la Gallette”, de Renoir; “O Circo” de Georges Seurat, entre muitos outros.

Parece meio estranho, mas um ponto turistico bastante visitado em Paris é o Cemitério do Père-Lachaise, o maior cemitério da capital francesa e um dos mais famosos do mundo. No início Século XIX, vários novos cemitérios substituíram as antigas necrópoles parisienses. Fora dos limites da cidade foram criados o Cemitério de Montmartre a norte, o Cemitério do Père-Lachaise a leste, o Cemitério de Montparnasse a sul e, no coração da capital, o Cemitério Passy.

A concepção do Père-Lachaise foi confiada ao arquiteto neoclássico Alexandre Théodore Brongniart em 1803 e, desde sua abertura, o local já teve cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17 a 43 hectares.

O Cemitério Père-Lachaise recebeu este nome em homenagem a Fraçois d’Aix de La Chaise (1624 – 1709), dito le Père La Chaise (o Padre La Chaise), confessor do Rei Luís XIV da França, sobre quem exerceu influência moderadora na luta contra  o Janesismo, uma versão modificada do Calvinismo.

Em 21 de maio de 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para o primeiro enterro; o de uma pequena menina de cinco anos. Todavia, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro numa zona de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.

Ao sul do cemitério se encontra o muro dos Federados, contra o qual 147 dirigentes da Comuna de Paris foram fuzilados em 28 de maio de 1871.

E tem ainda o Panteão – ou Panthéon. Situado no Monte de Santa Genoveva, o prédio está rodeado por grandes obras da arquitetura parisiense, tais como a Igreja de Saint-Étienne-du-Mont, a Biblioteca de Santa Genoveva, a Universidade de Paris e o Liceu Henrique IV. Da Rua Soufflot consegue-se uma perspectiva favorável do Panteão, a partir do Jardim do Luxemburgo.

Com 110 metros de largura e 84 metros de largura, o Panteão de Paris tem a fachada principal decorada com um pórtico de colunas de estilo coríntio que apoiam um frontão triangular de autoria de David d’Angers.  O edifício, em forma de cruz grega, é coroado por uma cúpula de 83 metros de altura, com um lanternim no topo. O seu interior está decorado por pinturas academicas de Puvis de Chavannes, Gros e Cabanel, entre outros.

Originalmente projetado para ser uma Igreja em homenagem a Santa Genoveva, o Panteão em 1791 tornou-se uma necrópole, ou seja, um cemitério, onde estão sepultados os nomes mais famosos da França. Na entrada do prédio está gravada a seguinte inscruição: “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”, que quer dizer: “Aos grandes homens, a pátria reconhecida”.

Nossa última parada, nessa maravilhosa viagem é Versailles, cidade que fica nos arredores de Paris. Lá se encontra o Palácio de Versailles. Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versailles possui 2 mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados da França e recebe em média 8 milhões de turistas por ano. O local fica a 3 quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo Rei Luís XIV a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa e por muitas vezes foi copiado.

Ainda dá tempo, procure seu agente de viagens e embarque para a Cidade Luz!

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