“Alívio”. “Alegria”. “Gratidão”. “Emoção”. Estes foram os principais sentimentos destacados pelos pais dos ex-alunos do Catarina Laboure, ao busca-los em sua “nova casa” – o CEI Ivette Atallah – no primeiro dia de aula após todo o transtorno ocasionado pelo fechamento da antiga unidade de ensino e período de indecisão sobre o futuro dos pequenos.
Lucas Ignacio é pai do Enrico, de 2 anos, o qual estudou no Catarina. Para o pai, a transição de uma escola para outra e a demora com o inicio das aulas foram um desafio. “As obras acabaram atrasando por conta da chuva, então, as aulas do meu filho demoraram mais para começar. Isso, assim como todo o processo de transição foi um pouco desafiador. Mas, hoje, sendo o primeiro dia de aula, aparentemente ele [Enrico] se adaptou bem, está feliz com a nova escola, entrou e saiu sorrindo, o que pra gente é muito importante. Eu estou muito feliz”, contou Ignacio.
Ainda segundo Lucas, a adaptação ao novo ambiente será desafiador. “A escola é menor, será uma questão de tempo para adaptação”, disse.
Todo o período entre o anúncio do fechamento do Catarina Laboure e a prontidão da nova unidade de ensino – Ivette Atallah – para receber os alunos, foi de tensão e indecisão, mas com o árduo e eficaz trabalho das integrantes da Associação Beneficente Sírio-Libanesa, detentora do novo CEI, as aulas começaram o quanto antes.
Robson Alessandro de Angelo, pai do Antonio, ficou muito chocado quando recebeu a notícia do fechamento do Catarina Laboure, que era uma escola excelente na qual o pequeno estudava. “A gente gostava muito de lá era uma escola excelente”, apontou. Mas com o início das aulas em um novo ambiente escolar, o sentimento é de alegria e satisfação. “É bem bacana. Ele [Antonio] ficou um tempo sem a escola durante todo o processo de transição, mas agora que ele está retornando, estamos bem felizes. Deu pra ver que ele saiu contente no primeiro dia de aula. Agora é acompanhar esse processo”, explicou de Angelo.
Durante a transição, muitos pais, preocupados com o futuro de seus filhos e a demora com o início do ano letivo, pensaram em matriculá-los em outras escolas, mas com toda a segurança expressada pelos gestores da nova creche, optaram pela “continuidade do ensino”, como foi o caso da Luana Virgilio, mãe do Luis Fernando, ex-aluno do Catarina Laboure.
“Ficamos com bastante medo desde o fechamento do Catarina Laboure e por conta dessa demora até o início das aulas. Pensei até em matricular ele [Luis Fernando]. Foi bem difícil essa espera, mas o pessoal da nova unidade passou bastante segurança”, contou Luana Virgilio.
Hoje, depois de todo o sufoco e com o início das aulas, o misto de sentimentos resume-se em alívio e alegria. “Hoje no primeiro dia de aula estamos super felizes. É uma nova adaptação, mas ele entrou bem e estou super tranquila”, expos, aliviada, Luana.
Mesmo diante ao desespero e agonia da maioria dos pais em relação à indecisão do futuro de seus filhos, Elis Cardoso resolveu esperar o tempo necessário até que a situação de seu filho, Nikolas, de três anos fosse resolvida e ele pudesse voltar a estudar. O anúncio do fechamento do Catarina Laboure, para ela, foi motivo de muita tristeza, uma vez que o local fez parte de praticamente toda a vida de seu filho. “Quando ele chegou lá, era como se estivesse chegando na casa da vó. Era muito bom. Quando avisaram que iam fechar, fiquei muito triste, ele [Nikolas] é imperativo e tinha medo de coloca-lo em outro lugar”, expressou a mãe.
Com a chegada ao CEI Ivette Atallah e a recepção do pequeno, o sentimento de Elis foi de alegria, gratidão e emoção. “Valeu esperar e não me desesperar”, apontou ela, gratificando por seu filho ter sido selecionado para permanecer com os mesmos docentes e amigos de antes, aspecto unanime a ser comemorado e aplaudido pelos gestores dos miúdos.
“Um ponto que acho muito bom é que as monitoras, professoras continuaram as mesmas. E bastante alunos que eram da sala do Nicolas continuaram juntos. Isso é muito bom. Adorei saber que bastante alunos e funcionários ficaram”, expressou Lucas já apontado na matéria.
Robson, Luana e Elis, também fez questão de engrandecer a permanência dos professores.