Reabilitação do SESI encerra atendimento

O Centro de Atividades Roberto Simonsen – SESI Ipiranga (reabilitação) encerrou as atividades na sexta-feira (8), devido a reformas que segundo a direção “serão reformas para expansão, modernização e acessibilidade, com término previsto para 2021 para ampliar no atendimento dos alunos do Ensino Fundamental”
De acordo com as pacientes que frequentavam a reabilitação, a informação repassada é que “os serviços do Centro de Reabilitação foram transferidos para o Centro de Atividades SESI Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina”.
Os pacientes afirma que não houve por parte do SESI nenhuma comunicação, informe ou divulgação. “Ficamos sabendo ao tentar remarcar os atendimentos que eles só seriam feitos até a primeira semana de novembro”, afirma uma das atendidas.
Os pacientes são moradores do bairro, idosos, cadeirantes, ex-funcionários e beneficiários que não têm condições de dar continuidade aos tratamentos no local sugerido. O Centro de Reabilitação tem atendimento de excelência, com profissionais altamente qualificados que também foram pegos de surpresa com o fechamento da unidade e com as demissões. “Inacreditavelmente nós pacientes da reabilitação do Sesi Ipiranga fomos pegos de surpresa com o encerramento das atividades. Não fomos comunicados e também orientados quanto a continuidade dos tratamentos. Ficamos sabendo através de informação boca a boca que a unidade passaria por uma reforma sem previsão de término. Entramos em contato com o Fale Conosco e a resposta foi que ‘estavam finalizando a análise sobre o cronograma da execução das obras e suas possíveis interferências sobre os serviços prestados, visando a segurança dos usuários’. Não se falou em encerramento”, disse Márcia Nocciolini.
Indignados, os pacientes encaminharam um abaixo assinado para o Presidente da FIESP, Paulo Skaf, mas a resposta foi a mesma do canal Fale Conosco, atendimento na unidade da Vila Leopoldina.
“Não recebemos da unidade nenhuma orientação, nenhum relatório médico, nenhuma atenção, Nada. Descartados, assim como foram descartados os excelentes profissionais da Unidade, demitidos num País que tem milhões de desempregados. Os pacientes da reabilitação não têm condições de se locomover até a Vila Leopoldina. O que faremos? Em nenhum momento o SESI pensou em colocar no ‘cronograma’ a continuidade do atendimento num imóvel alugado temporariamente durante a reforma? O SESI teve um hospital desativado e demolido, Hospital Santa Edwirges na Avenida Jabaquara e a reabilitação está tendo o mesmo fim. E o compromisso com a comunidade? O respeito aos profissionais da unidade que também foram repentinamente descartados? Quais são as prioridades do Serviço Social da Indústria?”, indaga Márcia.