Quadrilha que falsificava moedas no Cambuci é presa

Policiais civis prenderam na sexta-feira (17) à noite, em flagrante, uma quadrilha que fabricava moedas falsas. A base do grupo era em uma residência localizada na Rua Palmorino Mônaco, no Cambuci. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais civis já investigavam o bando. Ao descobrir o local da fabricação das moedas falsas, os agentes foram até lá e renderam sete pessoas, sendo cinco homens e duas mulheres.
José Ernesto da Silva Neto, de 30 anos, Luciano Dias Ferreira, de 38, Adriano Wallace Campos Alves, 18, Edi Márcio Xavier Vilas Boas, 27, Sara Bento Almeida, 23, Andrelaine Matias Costa, 20, e Paulo Teotônio da Silva Filho, 42, foram autuados por moeda falsa e associação criminosa.
No momento da ação, os suspeitos trabalhavam na fabricação dos valores. Os agentes encontraram 16 quilos de moedas falsificadas no local, além de várias máquinas de lingotes de alumínio. As investigações apontam que o grupo fabricava até 10 quilos de moeda por dia, todas no valor de R$ 0,50. O delegado do caso, Fernando Santiago, do 4º Distrito Policial de Guarulhos, afirmou ainda não ter sido possível contar em reais quanto de moedas falsas foram apreendidas.
No local havia uma espécie de caldeira usada para derreter alumínio, moldes e outros equipamentos. Segundo, Santiago, a quadrilha dava “um banho” de química no final para dar mais veracidade a elas. As moedas eram praticamente idênticas, porém, mais leves. As investigações foram iniciadas há cerca de 60 dias, quando comerciantes começaram a se queixar do grande volume de moedas falsas em circulação.
Mais pessoas são suspeitas de participar do bando. As investigações também buscam elucidar quais os outros destinos do dinheiro falso e quantas moedas exatamente foram despejadas no comércio por dia. Se condenados, os golpistas podem pegar de três a 12 anos de prisão por falsificação de moeda ou nota e outros três anos por associação criminosa.
Foi requisitada perícia ao local, no Cambuci. O caso foi registrado como moeda falsa e associação criminosa pelo 4º DP de Guarulhos.