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Projetos habitacionais modernos chamam atenção em Heliópolis

Depois de uma década, e mais de 300 bilhões de reais investidos, do programa Minha Casa Minha Vida, é fácil perceber que a habitação popular no Brasil não melhorou muito. O ‘finado’ Ministério das Cidades tinha pouco foco em urbanismo, a qualidade da moradia ficou em quinto plano e os conjuntos habitacionais financiados com dinheiro público tinham vícios antigos: apartamentos sempre do mesmo tamanho, o que engessava o perfil dos moradores; veto a atividades comerciais no térreo, criando bairros inteiros exclusivamente residenciais, sem empregos nem serviços à mão; escolha do metro quadrado mais barato, levando esses empreendimentos para áreas longínquas, sem transporte.
Uma experiência de pequena escala, desenvolvida na época do então prefeito Gilberto Kassab, mostra como a moradia popular poderia ter sido concebida de forma diferente. Heliópolis foi um dos pioneiros no assunto e ganhou conjuntos populares projetados por arquitetos renomados como Mario Biselli, Artur Katchborian e Ruy Ohtake.
A moradia em Heliópolis foi saindo do padrão e ganhando mais cor e atenção aos detalhes que possuem os muitos empreendimentos de classe alta na Vila Nova Conceição ou no Itaim.
Os projetos dos veteranos Mario Biselli e Artur Katchborian, na comunidade, têm 420 apartamentos e recria uma quadra tipicamente europeia: sem recuos laterais ou na fachada, mas com um grande pátio interno. Aproveitando o terreno íngreme, com um desnível de 12 metros, os blocos contêm oito andares, mas todos com elevador: o térreo está no meio, com três andares para baixo e quatro para cima, e passarelas e pontilhões servem de acesso.
Esse é um dos projetos apresentados no recém- lançado livro sobre o trabalho do escritório Biselli Katchborian, criado há 32 anos.
Já o conjunto habitacional projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake e construído pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) ganharam o nome carinhoso de ‘redondinhos’. Dividido em cinco quadras, o projeto prevê soluções para economia de energia com grande número de janelas para iluminação natural durante o dia e um conceito diferenciado de ventilação cruzada entre os espaços internos para manter a temperatura mais amena.
Com área construída de 50 m², as moradias têm dois dormitórios, banheiro, sala, cozinha e área de serviço. As áreas comuns são constituídas por salão multiuso, área de lazer infantil, equipamentos de ginástica, sala de estudos, bicicletário, área de lixeira e jardim.
Marli Prudente é uma das moradoras dos redondinhos e elogiou o formato dos apartamentos. “O aspecto redondo parece que diminui o espaço, mas ao contrário, aproveitamos cada metragem”, afirma.

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