A inconstância dos faróis do miolo do Ipiranga, continuam a preocupar a população e os motoristas. Isso porque, quem trafega frequentemente pela região, tem o conhecimento os semáforos estão funcionando, outrora estão queimados ou desligados.
Os semáforos chegam a ficar semanas sem funcionar, de acordo com motoristas que trafegam pela região, como aconteceu em dezembro do ano passado, quando o Jornal Ipiranga News denunciou a falta de funcionamento dos faróis – no mesmo lugar. Problema que, na ocasião, durou mais de vinte dias.
Em regiões como no cruzamento entre as Patriotas e a Costa Aguiar; e Ricardo Jafet e Dom Pedro I, os faróis apagados têm sido um problema comum de acontecer.
“O perigo é constante, pois muitos não respeitam o cruzamento, as pessoas para atravessar encontram dificuldade – tem muita pessoa de idade aqui – quando os faróis não estão funcionando. Pelo menos uma vez por semana com certeza os faróis amanhecem desligados, não sabemos se é por conta de roubo de fios o que acontece”, contou Vagner Carriel, taxista do ponto São José, que fica na Agostinho Gomes.
Francisco Xavier da Silva é o taxista mais antigo do ponto, reiterou a informação dita por Vagner dizendo ainda que “além da gente [motoristas] que sofre para fazer o cruzamento ou entrar na rua à esquerda, o maior perigo são as crianças que constantemente atravessam nos locais onde os faróis estão quebrados ou queimados, mas os carros não para e passam sem para, correndo demais. Então, o perigo aqui é dobrado. É mais do que imaginamos”.
Xavier salientou ainda a demora para que o funcionamento dos faróis seja reestabelecido. Quando esta reportagem começou a ser escrita, uma equipe da 888 Engenharia, terceirizada pela Prefeitura, estava nos locais descritos para concertar os semáforos, mas ninguém foi autorizado a dar entrevista.
A nota encaminhada a redação do Ipiranga News sobre os constantes “apagões” a Companhia de Engenharia de Trânsito (CET), diz que “em vistoria realizada verificou que os semáforos funcionavam normalmente”.
A empresa não respondeu, porém, aos questionamentos feitos pela reportagem sobre os motivos pelos quais tais faróis “param de funcionar” corriqueiramente e o que pode ser feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para que eles não voltem a ocorrer novamente.
