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Prefeitura não vai cobrar taxa para expansão de aterramento de fios

Depois do forte temporal seguido de ventos com mais de 150 quilômetros por horas e a queda de centenas de árvores, responsáveis em parte pelo corte de luz na cidade, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que vai elaborar estudos, junto a Enel, para aterrar a fiação na cidade.
Centenas de árvores caíram em todos os bairros de São Paulo, afetando a fiação e causando um apagão na cidade que vem causando prejuízos à população há dias. O governador Tarcísio de Freitas acusou a Prefeitura de ser responsável por causa do manejo inadequado das árvores. Já o prefeito Ricardo Nunes, se defendeu alegando que o serviço está sendo feito no seu tempo. No fim da linha, fica a população sem ter a quem recorrer, a não ser cobrar na justiça pelos danos.

No Ipiranga, na avenida Nazaré, principalmente no entorno do Museu do Ipiranga, boa parte da fiação já está aterrada. Isso não evitou que a região fosse afetada e a queda de árvores acabou danificando a fiação que ainda não foi aterrada.

O prefeito, inclusive, na tarde de terça-feira (7) anunciou que a Prefeitura não pensa na criação de taxa ou qualquer outro tipo de tributo para a população em relação ao programa de aterramento de fios de energia e telecomunicações na cidade. O programa “São Paulo Sem Fios”, disse Ricardo Nunes, já conta com 60 quilômetros com a fiação 100% subterrânea.

“Não farei nenhum tipo de cobrança para a população na cidade de São Paulo. Pelo contrário, se alguém quiser enterrar os fios, a Prefeitura está disposta a pagar metade justamente para evitar que árvores caiam sobre a cidade. Meu compromisso sempre foi desonerar o paulistano, assim como fizemos quando não aumentamos a tarifa do transporte público ou demos isenção de IPTU na região central, por exemplo”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

O programa de aterramento de fios de energia e telecomunicações diminui ocorrências que podem causar queda de árvores ou outros incidentes. A Prefeitura prevê a utilização de recursos do Fundo Municipal de Iluminação, por meio da contribuição de custeio da iluminação pública (COSIP), para ajudar no programa de expansão do aterramento de fios, numa ação compartilhada com as concessionárias.

A Prefeitura alega que já desenvolve um mapeamento das regiões com maior necessidade de aterramento de fios em razão da maior concentração de árvores e risco potencial. Além do aterramento, o projeto “São Paulo Sem Fios” vai retirar 3.014 postes da cidade até dezembro deste ano. O programa, de acordo com a municipalidade, está em andamento e 57% já foi concluído.

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