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O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) estudou o terreno previamente em busca de evidencias arqueológicas, e, em função disso, as obras foram interrompidas, até a conclusão do estudo da área. A liberação, para a construção aconteceu no final de fevereiro.
Segundo Rodrigo Marin, engenheiro responsável pela obra, é garantida a entrega no prazo estabelecido para festividades do bicentenário da independência em setembro deste ano. “Começamos em dezembro do ano passado, mas tivemos que parar”, diz Rodrigo. “Com o aval do Iphan e o recomeço certamente a obra será entregue dentro do prazo”, completa.
O local, que já deu espaço para um asilo no final d o século 19, hoje abriga uma enorme área verde e uma capela, destinada à comunidade de origem eslava (russos, ucranianos, bielo-russos) refugiadas da segunda guerra mundial.
Ali, também, uma construtora iria erguer 4 torres com apartamentos de alto padrão. Isso causou indignação aos moradores do Ipiranga e, depois de passeatas e manifestação contra os espigões, a Prefeitura desapropriou a área para transformar o local em um parque.
A obra faz parte do projeto de revitalização do Museu, patrimônio histórico tombado. A estimativa é que as duas partes (Museu e Parque) possa receber um público de 500 mil visitantes por ano.
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