O sucesso de Débora Falabella
Acostumada a interpretar mocinhas e heroínas, em “A Força do Querer”, novela que caminha para os momentos finais, Débora Falabella teve a oportunidade de mostrar mais uma face do seu talento interpretando a vilã assassina Solange/Irene. Especula-se que Irene será assassinada nos últimos capítulos da história. Daí vai perdurar a pergunta: quem matou Irene? As suspeitas recairão principalmente sobre Silvana (Lília Cabral) e Elvira (Betty Faria).
Mas, voltando à vida real, Débora Falabella já tem uma bela trajetória na história da dramaturgia brasileira, atuando não somente na televisão, mas também no cinema e no teatro.
A atriz nasceu em Belo Horizonte, no ano de 1979 e a carreira artística começou quando ela ainda era uma menina, no teatro amador. Era uma atriz nata, mas buscou aperfeiçoamento através de cursos específicos. A grande chance apareceu quando se inscreveu para um teste que buscava atores mineiros promovido pela Globo. Passado algum tempo, foi chamada pela emissora, fez novos testes e ganhou um papel em “Malhação”. Isso aconteceu em 1998. No entanto, não foi naquele momento que a carreira deslanchou. Acabando a participação na novelinha global, voltou para Belo Horizonte e uma outra chance em novelas apareceu na primeira versão de “Chiquititas” no SBT. Nova maratona de testes, Débora ganhou o papel de Estrela na produção que viraria marca registrada da emissora de Sílvio Santos.
Em 2001, a atriz ganhou um contrato com a Globo e daí foi um trabalho atrás do outro. Vale a pena lembrar de alguns momentos marcantes na carreira da artista; ela ganhou projeção quando interpretou a Mel Ferraz, em “O Clone”, através da qual Glória Perez levantou a bandeira da dependência química na adolescência. A doce Duda foi seu papel em “Senhora do Destino”, que vem sendo mostrada no “Vale a Pena Ver de Novo” e que ditou a moda das presilhinhas nos cabelos e pulseiras de lacinhos, sem contar as blusas fluidas e com rendas.