O figurino da nova trama da Globo
A Globo está prestes a estrear mais uma novela. E como sempre acontece, os seguidores dos folhetins aguardam pelo novo enredo e também pelas novidades que sempre trazem, no quesito moda e comportamento. “O Sétimo Guardião” é de Aguinaldo Silva que promete uma história cheia de realismo fantástico.
Alguns cenários que foram palco de outras histórias contada pelo autor foram ressuscitados neste seu novo trabalho, como por exemplo a cidade de Serro Azul, já citadas em “Fera Ferida” e “A Indomada”. Começando pela cidade, Serro Azul parou no tempo, ali não chegou a Internet e nem a televisão e, muito menos, o celular. Por isso, o figurino usado pelos habitantes da cidade é inspirado no século passado e sua criação foi um grande desafio para Natália Duran Stepanenko e sua equipe. “Para as pessoas acreditarem nessa história, a gente criou uma estética que fica entre o realismo mágico e o real”, conta, exemplificando em seguida. “O bordel, por exemplo, tem referência na década de 70. Já a família do doutor Aranha passeia pelas décadas de 40 e 50. E os jovens são contemporâneos”.
A pesquisa para a montagem do guarda-roupa dos personagens contou também com um trabalho de imersão pelas obras de realismo mágico de Aguinaldo Silva, como “Fera Ferida” e “A Indomada”.
Cada personagem da trama tem um enxoval, com peças que vão desde as mais simples, passando por vestidos de festa e velório. A confecção foi dividida entre produção na costura dos Estúdios Globo e peças compradas em diversas regiões do Brasil.
A personagem de Ondina (Ana Beatriz Nogueira), por exemplo, ganha uma nova leitura com roupas de brechó. Já a jovem Luz, papel de Marina Ruy Barbosa, passeia entre vestidos e até calça jeans, em uma versão mais contemporânea. A roupa dela é leve, mas com personalidade, porque ela é uma heroína.