Moradores do Jardim Celeste cobram melhorias para o bairro
Um bairro abandonado e esquecido pela Prefeitura local. É assim que os moradores do Jardim Celeste definem a região. Basta caminhar pelas vias do bairro como as ruas Natal Pigassi, Mário Vaz e Edvard Carmilo para perceber de onde vem a sensação de descaso comentada pelos munícipes.
Buracos nas vias, lixeiras depredadas e mato alto são algumas das reivindicações de quem mora ou caminha pelo bairro frequentemente. No auge dos seus 80 anos, o aposentado Moacir Tadeu, pensa duas vezes antes de sair de casa. “A recomendação médica é caminhar, mas fica impossível caminhar com segurança neste bairro. A mobilidade é zero e o descaso é mil. Fico triste em ver o que se transformou o Jardim Celeste. Vim morar neste bairro assim que me casei e posso dizer que participei da evolução da região e agora do declínio”, enfatizou o morador.
Quem precisa esperar o ônibus nos pontos, no Jardim Celeste, enfrenta outro problema. Marcos Cavalcante explica que muitas vezes é obrigado a disputar espaço com o mato. Já nos dias de chuva, tem que ficar atento a água que fica parada nos buracos dos asfaltos e quando os carros passam viram verdadeiras armadilhas. “É Banho na certa. Quando não brigamos com o mato tomamos banho de água suja na chuva”, alerta Marcos.
A falta de segurança também é um a ser melhorado, já que a iluminação é feita apenas por uma lâmpada fraca, quando não estão queimadas. “A região tem um alto índice de criminalidade, então é interessante reforçar a iluminação”, completa Marcos.
Um prolongamento da galeria de água pluviais na rua Adolfo Reile com a Alonso Savini, deixou o local uma calamidade. Para piorar a situação, descarte irregular de entulho está sendo feito no local. “A população tem que ajudar a fiscalizar e ficar no pé do poder público”, disse Moacir.
A Prefeitura Regional esteve reunida com moradores, para avaliação da obra de prolongamento e até anunciou a liberação da verba. Tudo indica que este problema será resolvido, mas ainda não tem data definida.